terça-feira, 18 de novembro de 2014

Artista brasileiro de 15 anos cria impressionantes desenhos 3D

O artista brasileiro João Carvalho, de 15 anos, faz desenhos incríveis 3D nas páginas do seu caderno. É de ficar admirando e se perguntando como foi que ele chegou naquele resultado.

Carvalho dobra as linhas azuis que desenha em toda a página e, em seguida, adiciona sombreamento para completar seus desenhos. Os personagens e formas resultantes parecem surgir através das folhas do caderno.
O que é mais surpreendente é que ele não era um desenhista de longa data – começou a fazer esses desenhos 3D em junho deste ano, e aprendeu sozinho a arte. Isso que é talento.
João assina suas obras com “J Desenhos”. Confira mais trabalhos na sua página do Facebook.[BoredPanda]
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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

CIDADANIA - CRIANÇAS SUPERDOTADAS 2011 - 02

CIDADANIA - CRIANÇAS SUPERDOTADAS 2011 - 01

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Esta é o primeiro bloco da entrevista realizada pela TV sinal, e que foi ao ar no dia 09 de setembro de 2014.
O assunto é o reconhecimento e orientação de crianças com altas habilidades e super dotação.

Alunos com altas habilidades

ATENDIMENTO AO ALUNO COM ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO NO DIS...

Saiba mais sobre os desafios para diagnóstico e inclusão de crianças





Saiba mais sobre os desafios para diagnóstico e inclusão de pessoas com Altas Habilidades/Superdotação no ambiente escolar. Você vai conhecer a história de Júlia, uma menina de 9 anos que se destaca por seu talento na área artística.

Superdotados: como identificar e as novas medidas adotadas por escolas

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Alunos dão show de criatividade e inteligência em núcleo de "superdotados"

Sarah faz aulas de teatro e redação no núcleo. (Fotos: Elverson Cardozo)
                                            Sarah faz aulas de teatro e redação no núcleo. (Fotos: Elverson Cardozo)
“Mas dentro de si ainda guardavam um amor vivido que, contudo, não deixou de ser só mais uma foto queimada. Um contato excluído. Um presente jogado fora. Uma página virada.” O trecho faz parte de um texto assinado por Sarah Santos. A adolescente de 16 anos, moradora de Campo Grande, além de gostar de teatro, tem uma incrível facilidade para a escrita.
A garota, que estuda na Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado, no bairro Amabai, é mais uma aluna atendida pelo NAAHS (Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação).
Gosta tanto das palavras que mantem uma página do Facebook, a Versifique-me, e está trabalhando em um livro que vai se chamar “Lado B”. A estória se passa no futuro, depois da Copa do Mundo, em 2015. “Parece clichê, mas não é. É sobre uma menina, estudante de Ciências Sociais, que se envolve com um rapaz, filho de um político”.
O romance é só uma desculpa para falar do descontentamento dos brasileiros e dos problemas enfrentados pelo país. O interesse pela escrita surgiu cedo, aos 7 anos. Não foi herança de família, porque os pais, conta, nunca se interessaram por isso. Ela, ao contrário, sempre gostou de escrever e é uma leitora voraz.
Um dos últimos livros escolhidos para ficar na cabeceira da cama, o “Jornalismo para Iniciantes”, de 300 páginas, foi “devorado” em menos de 10 horas. “Tenho lido bastante, mais sobre geopolítica porque estou me preparando para o Enem”, conta.
Sarah quer ser jornalista e, no exercício da profissão, pretende trabalhar com temas sociais, mas isso são planos para daqui a alguns anos. Ela ainda não terminou o terceiro ano. O ensino regular está sendo cumprido, mas a adolescente está bem à frente de seus colegas de sala.
A entidade, vinculado à SED (Secretaria de Estado de Educação), na Coordenadoria de Educação Especial, atende escolas estaduais e particulares (quando solicitada) para identificar alunos com indicativos de altas habilidades e garantir a eles o atendimento educacional especializado, previso no artigo 208, inciso IV, da Constituição Federal e no artigo 4 da LDBEN (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de 1996.
Sarah passou a frequentar o núcleo, para aulas de comunicação e artes, no começo de 2012, depois de ser indicada pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), onde desenvolveu um projeto de iniciação científica, na área de linguística, para estudar a linguagem usada na internet.
O interesse pela pesquisa em uma área específica foi um indicativo para o atendimento especializado, mas isso não foi suficiente. A estudante foi avaliada por uma equipe da Secretaria de Educação e precisou passar por vários processos (incluindo uma entrevista com a família) antes de ser considerada uma garota com altas habilidades.
Lennox aprendeu a tocar com um professor do núcleo e hoje ja faz as próprias composições.Lennox aprendeu a tocar com um professor do núcleo e hoje ja faz as próprias composições.
Processo - Essa “avaliação psicopedagógica, qualitativa e processual” demora de 3 a 4 meses para ser concluída. A explicação é da coordenadora do NAAHS, Graziela Cristina Jara Pegolo dos Santos.
“Não é um teste que define. É uma observação de comportamento e características”, esclarece. O trabalho leva em conta a capacidade intelectual geral, de liderança, psicomotora, aptidão acadêmica específica, pensamento criativo ou produtivo e talento especial para artes”.
Essa identificação depende, acima de tudo, do professor. Nem sempre o aluno do fundão, que se distrai no meio da aula, não quer nada com nada. Às vezes é alguém que aprende com extrema facilidade e está à frente dos colegas.
O problema é que nem todo profissional, pontua a coordenadora, está preparado para lidar com isso. Alguns se sentem, inclusive, ameaçados. “Hoje nosso maior problema é a falta de conhecimento na área”, diz.
Isso significa que o aluno que chega ao NAAHS é, de certa forma, um privilegiado porque alguém o enxergou. Hoje, o núcleo, criado em 2006, atende 57 estudantes, com idades que variam entre 6 a 17 anos.
Eles frequentam o local, no contraturno escolar, para o chamado AEE (Atendimento EducaçãoEspecializado). Em Campo Grande, o núcleo, que fica na rua 13 de maio, conta com quatro professores que se dividem para aulas de biologia, física, química, matemática, português, música, teatro, entre outras.
Fios viram arte na mão do estudante. Fios viram arte na mão do estudante.
Os alunos estudam as áreas que mais se identificam. Tem gente, exemplifica a coordenadora, que gosta de pesquisar sobre a chuva, enquanto outros preferem os planetas. “Aqui nos os estimulamos”, afirma.
Entre a música e os bonecos - Lennox de Oliveira Rodrigues, de 15 anos, prefere biologia evolutiva, mas também faz aulas de música e artes. Ele aprendeu a tocar teclado com um professor do NAAHS e hoje já faz as próprias composições.
Na visita do Lado B, o garoto tocou “Una Mattina”, do pianista italiano Ludovico Einaudi e, na sequência, apresentou uma autoral, a “Luna”. “É inspirada na lua, na noite,” comenta. Antes disso mostrou o que mais gosta de fazer: bonecos de fios.
A matéria-prima principal são fios de telefone, de cabeamento de internet que, nas mãos dele, se transformam em samurais, dragões e gueixas.
“Eu prefiro mais a arte oriental”, diz. Mas os temas religiosos também o inspiram. Os bonecos são vestidos com tecidos e pedaços de papelão.
O “dom” foi descoberto na infância, aos oito anos. “Tinha alguns fios em casa. Eu peguei e comecei a formar algumas coisas até chegar a um formato humano”.
Filho de um auxiliar administrativo e de uma auxiliar de serviços gerais, Lennox foi “descoberto” quando cursava a 7ª série na Escola Estadual Padre João Greiner, que fica no Estrela do Sul, bairro onde mora.
Bonecos recebem roupas de tecido e papelão.                                                                    Bonecos recebem roupas de tecido e papelão.
Ele nunca imaginou que pudesse ser considerado um adolescente prodígio, com altas habilidades, mas percebia que era “diferente”.
“Estava sempre na frente. Tenho muita facilidade com português, literatura, história e geografia”, relata, ao comentar que a média, na maioria das vezes, é dez.
A facilidade em aprender é uma vantagem e tanto, mas também traz um problema, afirma Lennox, que hoje cursa o primeiro ano na Escola Estadual Arthur de Vasconcelos Dias. “Alguns alunos me olham de longe e tem gente que tem medo de dizer alguma coisa perto de mim por medo de eu corrigir. Não sei de onde veio, mas construí uma fama de sabichão”.
Fonte: www.campograndenews.com.br

'Nobel' brasileiro se apaixonou pela matemática disputando olimpíadas

Artur Ávila ganhou o prêmio máximo da área de conhecimento.
Veja outros brasileiros de sucesso que foram medalhistas na época escolar.

Vanessa FajardoDo G1, em São Paulo
Nobel, matemática, artur ávila, fields (Foto: Divulgação/Prêmio Fields)Artur Ávila recebe a Medalha Fields (Foto:
Divulgação/EBS)
Artur Ávila Cordeiro de Melo sempre quis ir além do que a escola lhe proporcionava. Principalmente quando o assunto era matemática. Pedia aos pais que lhe comprassem livros para explorar ainda mais o universo das ciências exatas. A paixão pela matemática se consolidou quando Ávila passou a participar das olimpíadas de conhecimento. Aos 13 anos, ganhou sua primeira medalha de matemática. Aos 35, levou um prêmio equivalente ao 'Nobel' nesta área de conhecimento.
O sucesso de Ávila mostra como alunos que ganharam medalhas em olimpíadas de matemática podem se tornar profissionais consagrados no futuro. Se no Brasil o aprendizado de matemática é um dos maiores problemas nas escolas, estes campeões descobriram neste universo mais do que a paixão por equações e fórmulas, uma carreira promissora.
"Sempre gostei de matemática, mas em olimpíada era diferente", explica Ávila, que publicou um importante estudo sobre sistemas dinâmicos em 2003, quando tinha apenas 23 anos. Outros brasileiros seguiram um caminho de conquistas no campo profissional.
O G1 procurou alguns ex-campeões olímpicos para saber como a competição interferiu na  sua escolha profissional. Ouviu, ainda, opiniões sobre como o sucesso de tantos brasileiros em competições matemáticas de ponta pode ser revertido no ensino da disciplina nas salas de aula brasileiras.

Aos 16 anos, Ávila ganhou a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática no Canadá, vencendo 411 oponentes de 72 países. Desde então, ainda cursando o ensino básico, o carioca passou a frequentar as disciplinas da pós-graduação do IMPA, onde concluiu seu mestrado junto com o ensino médio. Assim, Avila não cursou graduação e foi direto para o doutorado no IMPA
Estudantes disputam a 55ª Olimpíada Internacional de Matemática na África do Sul; Brasil ficou com cinco medalhas (Foto: Divulgação/OBM)Estudantes disputam a 55ª Olimpíada Internacional
de Matemática na África do Sul (Foto: Divulgação/
OBM)
Davi Máximo, de 29 anos, é professor de matemática na Universidade Stanford, uma das mais importantes dos Estados Unidos. Nicolau Saldanha, de 49 anos, fez mestrado nos EUA, doutorado na França e hoje transmite seus conhecimentos como professor e pesquisador da PUC-Rio. Gerson Tavares Câmara de Souza, filho de um operário e uma empregada doméstica, hoje é engenheiro de automação e coordena projetos de sistemas elétricos em uma empresa de automação industrial. Guilherme Souza, outro ex-campeão, trabalha na Microsoft nos Estados Unidos.

As olimpíadas cobram conhecimento que vão além das aulas do ensino médio e desafiam os competidores a solucionar problemas matemáticos com raciocínio e criatividade. Há quem se encante por este universo e descubra no campo dos números e fórmulas matemáticas uma nova carreira. E garante, ainda, que a matemática de verdade, não a da sala de aula, não tem nada de chata ou assustadora. É empolgante.
Há a olimpíada específica para alunos da rede pública, a Obmep, que existe há dez anos, e a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) que reúne tanto competidores de escolas públicas quanto de privadas, desde 1979. A OBM serve como seletiva para formar as equipes que participam das competições internacionais. A mais importante delas é a IMO, na sigla em inglês, que ocorre durante o mês de julho desde 1959, cada ano em um país, com jovens de até 19 anos do mundo todo.
VEJA O QUE FAZEM HOJE OUTROS EX-MEDALHISTAS DE MATEMÁTICA
Davi Máximo Alexandrino Nogueira, 29 anos, professor na Universidade Stanford
Davi Máximo é professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos (Foto: Arquivo pessoal)Davi Máximo é professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos (Foto: Arquivo pessoal)








Natural do Ceará, Nogueira foi para os Estados Unidos para fazer doutorado na Universidade do Texas. Terminou em maio do ano passado, em setembro seguiu para Stanford com o objetivo de lecionar. O brasileiro fez graduação e mestrado em matemática na Universidade Federal do Ceará (UFC), e conta que pretende seguir carreira como professor.
Em sua primeira participação na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), em 1998, ainda estava na 6ª série, atual 7º ano, e durante os três anos do ensino médio integrou a equipe brasileira que disputou a versão internacional das olimpíadas de matemática, a IMO, na sigla em inglês. Foi premiado nas três edições com medalhas de prata e bronze, entre 2000 e 2005. Ele diz que as olimpíadas o fizeram “conhecer o mundo fora da escola bem mais interessante, o mundo da ciência.”
“A sala de sala de aula não apresentava desafio cientifico. O vestibular era caminho linear, mas não teria escolhido um caminho para ciências. Viajei bastante, conheci gente, tive contato com uma cultura diferente da sala de aula. Isso abriu minha cabeça para possibilidade de fazer ciência como carreira.”
Nicolau C. Saldanha, 49 anos, professor e pesquisador da PUC-Rio
Nicolau Saldanha dando aulas: ele foi o primeiro brasileiro a ganhar uma medalha de ouro em competições internacionais de matemática (Foto: Divulgação CTC/PUC-Rio)Nicolau Saldanha dando aulas: ele foi o primeiro brasileiro a ganhar uma medalha de ouro em competições internacionais de matemática (Foto: Divulgação CTC/PUC-Rio)
Saldanha participou da primeira edição da OBM em 1980 e foi o primeiro brasileiro a ganhar medalha de ouro na versão internacional da competição, dois anos depois, nos Estados Unidos.
O menino que sempre gostou de matemática cogitava estudar engenharia, até se envolver – e se encantar – com o universo das olimpíadas. “Meu pensamento era fazer engenharia por desconhecimento da carreira de matemática, o que acontece ainda entre os alunos do ensino médio. Hoje tem mais oportunidade para matemático, há falta de profissionais para o mercado não acadêmico, como o financeiro, por exemplo, porque é raridade quem não quer ir para a academia.”
A olimpíada deve servir para mostrar que a matemática pode ser algo interessante"
Nicolau Saldanha, professor,
de 49 anos
O brasileiro fez graduação e mestrado em matemática na PUC-Rio, doutorado em Princeton, nos Estados Unidos e pós doutorado na França. Desde 1998, é professor e pesquisador na PUC-Rio.
“As olimpíadas afetaram muito minha escolha profissional, não tinha informação nenhuma sobre a carreira de matemática. Elas serviram para eu acreditar no meu próprio talento e conhecer a profissão”.

Para Saldanha, as provas de matemática do ensino médio são “mecânicas, e exige que o aluno aplique o método que o professor mostrou no quadro. Se não errar as contas, tira dez.” “A olimpíada se parece mais com uma pesquisa matemática, exige ideias do aluno. Os alunos mais talentosos veem formas novas de pensar no problema. Gostar de matemática é ter esse prazer e encontrar ideias novas. É isso que atrai os alunos para olimpíadas.”
O professor espera que essas provas possam influenciar e revolucionar as avaliações regulares da matemática dentro das escolas. “É o caminho para tornar a coisa menos tediosa e mecânica. A olimpíada deve servir para mostrar que a matemática pode ser algo interessante.”
Gerson Tavares Camara de Souza, 23 anos, engenheiro de automação
Gerson Tavares Camara de Souza trabalha como engenheiro autônomo (Foto: Alba Valeria Mendonça/G1)Gerson Tavares Camara de Souza trabalha como engenheiro de automação (Foto: Alba Valeria Mendonça/G1)
Souza é paulistano, mora na Zona Leste, e sempre cursou a rede pública de ensino. Embora os pais tenham estudado somente até a 4ª série, o pai era vidreiro (fazia copos e jarras) e a mãe é doméstica, a educação em sua casa sempre foi muito valorizada. “Eles não deixavam a gente faltar na escola nunca.”
O estudante participou da primeira edição da Olimpíada Brasileira de Escolas Públicas (Obmep), quando estava na 8ª série e ganhou quatro medalhas de ouro em quatro anos consecutivos.
A Obmep é uma oportunidade que pode mudar uma vida, mesmo que a pessoa não ganhe medalha, eu sou exemplo. Só o esforço representa muito, o aluno vai conseguir pensar além das pessoas"
Gerson Tavares, engenheiro de automação,
de 23 anos
Começou a fazer a pesquisa de iniciação científica da Obmep, fez curso técnico no Senai e foi aprovado no curso de engenharia elétrica da Universidade de São Paulo (USP), sem ter feito cursinho antes. Souza concluiu o curso em dezembro do ano passado. Hoje trabalha como engenheiro de automação e coordena projetos de sistemas elétricos em uma empresa de automação industrial. Para o próximo ano, os planos são de fazer um mestrado ou um MBA.
“As coisas foram caminhando juntas, com a iniciação científica, descobri que queria fazer algo em exatas. A Obmep foi importante porque me mostrou que existia perspectiva. Antes, nem pensava em faculdade, não tinha essa orientação na escola.”
“A Obmep é uma oportunidade que pode mudar uma vida, mesmo que a pessoa não ganhe medalha, eu sou exemplo. Só o esforço representa muito, o aluno vai conseguir pensar além das pessoas, e o principal prêmio não é a medalha, e sim, o aprendizado. A prova exige raciocínio e não decoreba, porque traz uma situação problema. Com a olimpíada, o aluno aprende a pensar e a raciocinar.”
Guilherme Souza, 24 anos, engenheiro de computação da Microsoft, nos Estados Unidos
Guilherme Souza trabalha na Microsoft nos Estados Unidos (Foto: Arquivo pessoal)Guilherme Souza trabalha na Microsoft nos Estados Unidos (Foto: Arquivo pessoal)








Souza é de São Paulo, mas trabalha na Microsoft no estado de Washington, nos Estados Unidos, há quase dois anos. Se formou em engenharia da computação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 2011.
O engenheiro soube da versão estadual da olimpíada de matemática pela mãe, que na ocasião, era professora, mas ainda não tinha idade para participar. Anos mais tarde passou a disputar não só as olimpíadas de matemática, como informática e física. Em 2005 e 2006 integrou a equipe do Brasil na IMO e conquistou menção honrosa e medalha de bronze.
Sempre gostei de matemática. Aprendi muitas coisas nas olimpíadas, não só de matemática, mas, sim, a importância da dedicação e como aprender assuntos novos com mais facilidade"
Guilherme Souza,
engenheiro da Microsoft
“Sempre gostei de matemática. Aprendi muitas coisas nas olimpíadas, não só de matemática, mas, sim, a importância da dedicação e como aprender assuntos novos com mais facilidade. Pensando em um lado mais prático os resultados são um diferencial no currículo, bem valorizado por empresas e pelas universidades do exterior.”
O engenheiro diz que atualmente participa de competições online de programação, por isso de vez em quando costuma pegar problemas das últimas olimpíadas para tentar resolver. “Por sempre gostar mais da área de exatas acho que acabaria seguindo a mesma carreia na engenharia, mas não se sei chegaria onde cheguei sem as olimpíadas.”

terça-feira, 1 de julho de 2014

Os QI mais altos de Hollywood

Veja quem são os atores de cinema que são inteligentes acima da média

Eles são bonitos, talentosos e inteligentes! Confira quais são os artistas de Hollywood, que além de fama e dinheiro, também possuem um QI (Quociente de Inteligência) acima da média!


Uma pessoa é considerada com inteligência acima da média, quando atinge uma pontuação de 110 a 120 no teste. Quando este número chega a 140, é classificado como inteligência muito acima da média. E, para os que possuem um QI maior de 140, podem ser considerados gênios.



Jodie Foster
Jodie Foster (Foto: .)


















Nicole Kidman
Nicole Kidman (Foto: .)


















Shakira
Shakira (Foto: .)


















Geena Davis
Geena Davis (Foto: .)


















Madonna
Madonna (Foto: .)


















Steve Martin
Steve Martin (Foto: .)


















Sylvester Stallone
Sylvester Stallone (Foto: .)


















Sharon Stone
Sharon Stone (Foto: .)


















Dolph Lundgren
Dolph (Foto: .)


















Quentin Tarantino
Quentin Tarantino  (Foto: .)


















James Woods
James Wood (Foto: .)


















Qual outro ator você acha que também é super-inteligente?

Fonte: What's On

Os maiores gênios do cinema

Eles conquistaram o público com sua inteligência

Um gênio é uma pessoa que possui uma inteligência muito maior do que uma pessoa comum. Mas este dom muitas vezes vem emparelhado com problemas, doenças mentais, falta de habilidades sociais e conflitos interiores.

Muitos filmes já retratam a vida destes indivíduos com suas habilidades singulares, seja para a Matemática, Ciência, arte ou música. Com isso em mente, relembramos dez filmes que retratam de forma brilhantemente as dificuldades de ser um gênio:

Maximillian Cohen (Pi)

Em seu primeiro longa, o diretor Darren Aronofsky construiu um thriller sobre o genial e paranóico matemático Max (Sean Gullette), um geek solitário que procurar padrões nas flutuações do mercado de ações. Ele acaba se envolvendo com agressivos corretores de Wall Street e religiosos procurando mensagens divinas codificadas dentro de grandes sequências de números.
 



Will Hunting (Gênio Indomável)

Will Hunting (Matt Damon) é um gênio que está feliz trabalhando como zelador e passa seu tempo resolvendo equações impossíveis.



Jackson Pollock (Pollock)
Ed Harris dirigiu, produziu e atuou na cinebiografia de um dos pintores mais icônicos de todos os tempos, o norte-americano Jackson Pollock.



Raymond Babbitt (Rain Man)
A interpretação do autista Raymond rendeu a Dustin Hoffman seu segundo Oscar de Melhor Ator. Para construir o personagem, Hoffman se inspirou na história real de Kim Peek, um dos autistas mais geniais do mundo. Ele era capaz de ler duas páginas de um livro em menos de dez segundos e reter 98% das informações.
 


Josh Waitzkin (Lances Inocentes)
O longa conta a história real de Joshua Waitzkin, um prodígio do xadrez. Ele começou a jogar quando tinha seis anos e seu dom logo foi descoberto. Antes mesmo de se formar na escola, ele colecionava inúmeros títulos individuais e em grupo.



Fred Tate (Mentes Que Brilham)

Em sua estreia como diretora, Jodie Foster contou a história de uma criança prodígio capaz de resolver equações complexas e tocar piano com maestria. Jodie, que também atua no filme, busca explorar o conflito entre desenvolver os dons naturais da criança e deixar que ela tenha uma infância normal.



John Nash (Uma Mente Brilhante)

John Nash é um grande matemático e vencedor do prêmio Nobel que aos 22 anos já tinha um doutorado pela Universidade de Princeton e dava aulas no MIT. O longa explora a forma como ele lida com sua genialidade e sua esquizofrenia, condição que o fez se aposentar da carreira de professor.
 


Wolfgang Amadeus Mozart (Amadeus)
A produção é inspirada na vida de um dos maiores compositores da história, Mozart, que aos cinco anos de idade já compunha peças para violino. O filme foi indicado a 53 prêmios, ganhando 40 deles, incluindo oito Oscars.



Jamal Wallace (Encontrando Forrester)
O cinema raramente mostra um personagem que excede as expectativas tanto nos esportes, quanto nos estudos, mas é está combinação que coloca Jamal (Rob Brown) nesta lista. Ele é um jogador de basquete, que após conhecer um escritor recluso descobre um talento para a literatura.



Chas, Margot e Richie Tenenbaum (Os Excêntricos Tenenbaums)
Todos os filmes desta lista mostram as lutas e os triunfos de um único gênio, mas Os Excêntricos Tenenbaums vai além e explora como seria uma excêntrica família com três crianças prodígios e o que acontece quando sua fama e genialidade desaparecem após a separação de seus pais.


Fonte: What's On