segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Alunos com altas habilidades ganharão cadastro nacional


Para atender todos os estudantes superdotados do país, o Ministério da Educação trabalha na criação de um cadastro nacional que reúna as principais informações sobre eles. O objetivo é desenvolver políticas públicas que de fato alcancem esse público e que proporcionem o pleno desenvolvimento do seu potencial. Este é um dos temas de destaque do Encontro Nacional de Formação Continuada para os Núcleos de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAHHS), que termina nesta sexta, 1º.
A criação do cadastro está prevista na Lei nº 13.234, de 2015. Para fazer com que as políticas cheguem aos estudantes superdotados, o MEC, no segundo semestre deste ano, fez um levantamento sobre esses alunos, que estão na rede de educação básica e superior. A partir desses dados, foi desenvolvida a proposta de cadastro. O censo escolar de 2016 registrou 15.995 estudantes com altas habilidades em todo o país.
“Temos ainda grandes desafios nessa área, como identificar esses alunos”, pontua a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), Ivana de Siqueira. “A falta de identificação interfere muito no processo de aprendizagem e, muitas vezes, eles são tidos como hiperativos ou desinteressados, com casos de repetência e até de evasão escolar, uma vez que não encontram o apoio de que precisam no ambiente escolar”.
Potencialidades – De acordo com a secretária, a meta é, até o início de 2018, concluir a proposta de cadastro, que, num segundo momento, será submetida a consulta pública e enviada à Presidência da República. “É uma área de muita importância, porque são talentos que nós estamos desperdiçando por não canalizar bem as potencialidades desses alunos, por não os conhecer e não ter como atendê-los. Precisamos fazer um investimento grande na formação de professores para eles saibam identificar e como trabalhar com esses alunos. ”
A professora Olzenir Ribeiro, que trabalhou no diagnóstico dos NAAHS e participa do encontro, acredita que o cadastro será importante para identificar e resolver os pontos mais sensíveis que envolvem o tema. “A tendência é a gente pontuar para ampliar [o atendimento]”, explica. Representantes de todas unidades da federação trabalham nesse sentido – como Denise Matos, do Departamento de Educação Especial de Altas Habilidades da Secretaria de Educação do Paraná, que reforça:  “[É importante que] a gente saia com um material de informação interessante para poder traçar e ampliar as políticas no estado”.
O encontro dos NAAHS é promovido pela Diretoria de Políticas Públicas de Educação Especial do MEC. Além da discussão sobre o Cadastro Nacional de Altas Habilidades, a programação do evento inclui oficinas, relatos de experiências e debates.
Assessoria de Comunicação Social 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Como identificar e estimular uma criança com altas habilidades?

Estima-se que no Brasil existam 2,5 milhões de alunos com altas habilidades ou superdotação nos ensinos fundamental e médio. No entanto, o Censo Escolar de 2010 identifica apenas 11 mil estudantes.

                               

Não é simples chegar ao diagnóstico porque os sinais podem ser confundidos com problemas como dislexia, déficit de atenção ou outros transtornos de aprendizagem.
Os superdotados têm raciocínio e aprendizagem rápidos, são curiosos, pesquisadores natos. Na infância, tendem a querer conviver mais com os adultos e podem ter problemas de interação social. Muitos apresentam baixo desempenho escolar por acharem as aulas desestimulantes e sem nenhum desafio.
Dicas rápidas aos professores de como identificar alunos superdotados
Reserve alguns minutos para listar os nomes dos alunos que logo vêm à sua mente quando você lê as descrições abaixo. Utilize essa lista (preparada pelo MEC) como uma "associação livre" e de forma rápida. É provável que você encontre mais do que um estudante em cada item.
Quem exibir consistentemente vários dos comportamentos tem fortes chances de apresentar altas habilidades.
  • Aprende fácil e rapidamente.
  • É original, imaginativo, criativo, não convencional.
  • Está sempre bem informado, inclusive em áreas não comuns.
  • Pensa de forma incomum para resolver problemas.
  • É persistente, independente, autodirecionado (faz coisa sem que seja mandado).
  • Persuasivo, é capaz de influenciar os outros.
  • Mostra senso comum e pode não tolerar tolices.
  • Inquisitivo e cético, está sempre curioso sobre o como e o porquê das coisas.
  • Adapta-se com bastante rapidez a novas situações e a novos ambientes.
  • É esperto ao fazer coisas com materiais comuns.
  • Tem muitas habilidades nas artes (música, dança, desenho etc.).
  • Entende a importância da natureza (tempo, Lua, Sol, estrelas, solo etc.).
  • Tem vocabulário excepcional, é verbalmente fluente.
  • Aprende facilmente novas línguas.
  • Trabalhador independente.
  • Tem bom julgamento, é lógico.
  • É flexível e aberto.
  • Versátil, tem múltiplos interesses, alguns deles acima da idade cronológica.
  • Mostra sacadas e percepções incomuns.
  • Demonstra alto nível de sensibilidade e empatia com os outros.
  • Apresenta excelente senso de humor.
  • Resiste à rotina e à repetição.
  • Expressa ideias e reações, frequentemente de forma argumentativa.
  • É sensível à verdade e à honra.
A Revista "Nova Escola", da Editora Abril, em uma reportagem sobre alunos Portadores de Altas Habilidades e Superdotação, apresenta 24 "Dicas de como identificar alunos Superdotados".

Texto de Selma Carvalho


quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Inglês na infância estimula raciocínio e pode aumentar QI

Crianças têm mais facilidade na hora de aprender novo idioma, mas confusão de grafias e sons pode surgir e pais devem ficar atentos.


Não há malefícios na alfabetização em duas línguas ao mesmo tempo, mas é importante dar preferência para a língua materna. Foto: Shutterstock

Já pensou como seria ter aprendido a somar em inglês na escola? Atentas aos benefícios que a alfabetização em uma segunda língua pode proporcionar à criança, diversas instituições estão investindo no ensino bilíngue, especialmente na língua inglesa, considerada essencial em qualquer currículo. Se está pensando em colocar seu filho desde pequeno para aprender uma segunda língua, mas tem medo de que isso atrapalhe outros aprendizados, não se preocupe: para especialistas, quanto mais cedo o primeiro contato com a língua, mais facilmente ele irá conseguir se expressar - e melhor tende a ser a capacidade de raciocínio, também em outras matérias.

Quando a criança completa três anos, está no ápice para aprender outro idioma e poderá pensar e se expressar como um nativo. Aos 11 anos, o processo vai ficando mais complicado, e a situação se agrava a partir dos 15 anos. Segundo estudo promovido pela empresa de educação e tecnologia Rosetta Stones em 2011, além da pronúncia próxima a de um nativo, as crianças alfabetizadas em inglês podem apresentar maior quociente de inteligência (QI), e também há a possibilidade de prevenir doenças senis, como Alzheimer.

A pesquisa identificou, ainda, maior facilidade, proatividade e rapidez de escolhas, por exemplo. Neuropsicóloga e professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Sylvia Ciasca explica que o cérebro é mais estimulado quando há o ensino de duas línguas ao mesmo tempo. Quando se aprende uma língua, naturalmente o circuito da leitura se une ao da escrita. No caso de aprender mais de um idioma, esse processo se potencializa. Além disso, se o pequeno aprender outras matérias, como matemática, em outra língua, isso também pode proporcionar maior estímulo e motivação para outros estudos.

Outro levantamento feito por cientistas da Kings College e da Brown University e divulgado no "Journal of Neuroscience" explica que crianças têm mais facilidade para aprender outro idioma antes dos quatro anos de idade, já que é nesta fase que as ligações entre os neurônios se desenvolvem para processar novas palavras.

Sylvia diz que não há malefícios na alfabetização em duas línguas ao mesmo tempo, mas que é importante dar preferência para a língua materna. Caso a criança apresente dificuldades, como confusão com sons e grafias próximas das línguas, deve-se ter cuidado. “O importante é sempre respeitar o tempo de cada criança”, ressalta.

Para a gerente de pesquisa e desenvolvimento pedagógico da escola de idiomas Number One, Ana Regina Fonseca de Araújo, o ensino deve seguir a mesma lógica da língua materna. O local, que possui cursos a partir dos dois anos, ensina os pequenos por meio de músicas e brincadeiras. Ana explica que o aprendizado deve ser feito associando as imagens a um conceito. “Os pais não podem traduzir as palavras. A tradução pode retardar e bloquear o aprendizado”, alerta. Caso os pais queiram ajudar a melhorar o inglês do filho, podem conversar com eles, caso conheçam o idioma. “Os pais são a maior identificação das crianças. Se os pais possuem conhecimento, eles vão pensar que querem ser como eles”, explica. Brincadeiras, filmes e músicas também podem ser um ótimo “homework”.

Fonte: Terra Educação

Por que a curiosidade melhora a aprendizagem das crianças?



Recentemente, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, conduziram uma série de experimentos para descobrir o que exatamente acontece no cérebro quando a nossa curiosidade é despertada. Para o estudo, os pesquisadores avaliaram os participantes sobre o quão curiosos eles estavam para saber as respostas de mais de 100 perguntas triviais, tais como “Qual música dos Beatles ficou mais tempo nas paradas?” ou “O que realmente significa o termo ‘dinossauro’?”. Em determinados pontos ao longo do estudo, ressonâncias magnéticas foram realizadas para ver o que estava acontecendo no cérebro dos participantes quando eles se sentiam curiosos para saber a resposta de alguma pergunta.

O que essas experiências revelaram? Aqui estão dois dos mais importantes achados:


1. A curiosidade prepara o cérebro para a aprendizagem
Embora não seja uma grande surpresa saber que estamos mais propensos a lembrar o que aprendemos quando o assunto nos intriga, foi verificado que a curiosidade também nos ajuda a aprender informações que não consideramos tão interessantes ou importantes.


Os pesquisadores descobriram que, uma vez que a curiosidade foi despertada por alguma pergunta, indivíduos tiveram mais facilidade para aprender e lembrar informações completamente independentes. Um dos co-autores do estudo, Dr. Matthias Gruber, explica que isso acontece porque a curiosidade coloca o cérebro em um estado que lhe permite aprender e reter qualquer tipo de informação, que motiva o aprendizado.

Portanto, se um professor é capaz de despertar a curiosidade dos alunos sobre algo que eles são naturalmente motivados para aprender, eles estarão melhor preparados para aprender coisas que eles normalmente consideram chatas ou difíceis. Por exemplo, se um aluno tem dificuldade em matemática, personalizando problemas de matemática para coincidir com seus interesses específicos em vez de usar perguntas de livros didáticos genéricos poderia ajudá-lo a lembrar como resolver problemas de matemática semelhantes no futuro.


2. A curiosidade torna a aprendizagem subsequente mais gratificante
Além de preparar o cérebro para a aprendizagem, a curiosidade também pode tornar o aprendizado uma experiência mais gratificante para os alunos.


Os pesquisadores descobriram que quando a curiosidade dos participantes havia sido aguçada, não foi registrado somente aumento da atividade no hipocampo, que é a região do cérebro envolvida na criação de memórias, mas também no circuito do cérebro que está relacionado a recompensa e prazer. Este circuito é o mesmo que é estimulado quando conseguimos algo que realmente gostamos, como doces ou dinheiro, e ele depende da dopamina, a substância química do “sentir-se bem” que transmite a mensagem entre os neurônios e dá-nos uma espécie de euforia.

Assim, instigar a curiosidade dos alunos não só os ajuda a lembrar as lições que poderiam passar por um ouvido e sair pelo outro, mas também pode tornar a experiência de aprendizagem tão prazerosa quanto tomar um sorvete ou ganhar dinheiro. É claro que a maioria dos professores já sabem instintivamente a importância de fomentar mentes curiosas, mas ter embasamento científico é inegavelmente satisfatório.
Fazer a pergunta certa

Naturalmente, ainda existem algumas coisas que permanecem pouco claras sobre o papel de curiosidade na aprendizagem. De um lado, os cientistas ainda não conseguiram determinar os seus efeitos a longo prazo. Por exemplo, se a curiosidade do aluno é estimulada no início de um dia de escola, será que vai ajudá-lo a absorver melhor as informações durante todo o dia? Outra coisa que os pesquisadores estão ansiosos para investigar é por que algumas pessoas são naturalmente mais curiosas do que outras, e quais os fatores que mais influenciam o quanto curiosos somos.

Então, ao invés de ir diretamente para as respostas, vamos tentar começar as aulas com perguntas que instiguem e incentivem os estudantes a pesquisar para saber suas respostas. Quais são as perguntas que tendem a despertar uma maior curiosidade entre os seus alunos?
Fonte:Porvir

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Crianças Superdotadas: como identificar e lidar com elas

O que é a superdotação?

A superdotação é um fenômeno que se caracteriza por uma elevada capacidade mental e um nível de performance significativamente superior à média. Nos Estados Unidos, o sistema educacional tem o objetivo de identificar estudantes, crianças, ou jovens que demonstram grandes habilidades na área intelectual, criativa, artística, capacidade de liderança ou em determinadas áreas acadêmicas específicas, e que precisam de serviços e atividades normalmente não fornecidos pela escola, a fim de desenvolver plenamente essas habilidades. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que entre 3,5% a 5% da população brasileira seja composta de superdotados.

Como é medido o grau de superdotação?

O grau das capacidades mentais pode ser medido através de uma escala padronizada de Q.I. (Quociente de Inteligência), e nos indivíduos superdotados o Q.I. é superior à 130, sendo que a média para a população geral é 100 a 110. Entretanto, a caracterização de um indivíduo superdotado vai muito além do QI, um número atribuído por um sistema padronizado, e deve envolver a análise aprofundada da personalidade e das habilidades da criança.

Seria possível ensinar uma criança até se tornar superdotada?

Diferentemente de uma habilidade, que pode ser adquirida através do aprendizado, a superdotação é entendida como um talento, uma aptidão inata; ou seja, o indivíduo nasce superdotado, e necessitará de um ambiente que lhe ofereça condições para exercer essas capacidades de forma adequada. Estes indivíduos, além das elevadas capacidades intelectuais, criativas ou artísticas tem forte espírito de liderança, e frequentemente se destacam numa determinada área acadêmica. Sabe-se que se trata de um fenômeno com marcadores genéticos, porém a vivência num ambiente com melhores recursos e estímulos promovem um desenvolvimento cada vez maior das capacidades mentais do superdotado.

Os superdotados são bons em tudo que fazem?

Os superdotados não precisam ser bons em todas as áreas. A superdotação pode ser geral ou específica para alguma área do conhecimento. Por exemplo, uma pessoa pode apresentar uma capacidade extraordinária em matemática ou na música, porém na área linguística, suas competências não serem igualmente superiores.

Quais são as principais características das pessoas superdotadas?

Embora não exista um padrão comportamental homogêneo entre os indivíduos superdotados, há um conjunto de características que podem servir como indicativos na avaliação da superdotação. Vale ressaltar que os superdotados podem apresentar diversas dessas características, mas não necessariamente todas elas. Os traços observados são os seguintes:
  • Desenvolvimento neuropsicomotor precoce: a criança engatinha, anda e fala mais cedo do que o esperado, com vocabulário avançado para a idade;
  • Habilidade superior para manutenção da atenção;
  • Ótima capacidade de memória com elevada e rápida capacidade de aprendizagem;
  • Persistência e motivação para a resolução de problemas;
  • Aquisição precoce da leitura;
  • Habilidade acima da média com números e aritmética;
  • Curiosidade incomum, desejo de aprender e capacidade de elaborar questionamentos de forma ilimitada;
  • Interesses em áreas específicas, podendo tornar-se especialista no assunto;
  • Criatividade;
  • Sensibilidade elevada, podendo apresentar fortes reações em relação a parte sensorial (ruídos, odores, dores), e especialmente à frustração;
  • Comportamento de liderança;
  • Energia elevada, o que pode ser confundido com hiperatividade, especialmente quando não estimuladas adequadamente;
  • Aguçada percepção de relações de causa e efeito;
  • Facilidade para estabelecer generalizações, ou seja, transferir aprendizagens de uma situação para outra;
  • Elevado senso crítico: rapidez em identificar contradições e inconsistências;
  • Pensamento divergente: habilidade em encontrar diversas idéias e soluções para um mesmo problema;
  • Tendência ao perfeccionismo.
Há diferenças no cérebro das pessoas superdotadas em comparação às pessoas com inteligência normal?

Uma pesquisa conduzida pelo National Institute of Mental Health, nos EUA, mostrou diferenças no desenvolvimento cerebral de crianças com Q.I. elevado, quando comparadas com crianças com inteligência normal. Esse estudo apontou, através do uso de Ressonância Magnética, que a córtex cerebral de crianças com Q.I. superior a 121, atingia sua espessura máxima mais tarde do que o esperado. Por exemplo, aos 12 anos de idade, ao invés de 8 a 9 anos, em média, e após atingir essa espessura, o processo de maturação do córtex ocorria numa velocidade muito mais rápida. Tendo em vista que o córtex cerebral é a estrutura responsável pelas funções mentais mais complexas, e a área cortical pré-frontal relacionada ao planejamento, organização e controle, os dados da pesquisa podem explicar a facilidade da criança em resolver problemas de grande complexidade.

O superdotado pode se deparar com algum tipo de dificuldade?

As crianças superdotadas podem eventualmente sofrer de problemas no ajustamento socioemocional. Uma vez que o desenvolvimento das capacidades mentais e intelectuais encontra-se muito acentuado, e incompatível com os pares da mesma idade, é comum que o superdotado tenha prejuízos na interação social, devido a dificuldade em compartilhar os mesmos interesses. Alguns acabam por se relacionar com crianças mais velhas ou adultos, ou até mesmo podem apresentar um grande apreço pela solidão. Se a criança superdotada não for auxiliada pela família ou até mesmo por um profissional para lidar de modo adequado com sua condição, esse desajuste socioemocional pode evoluir para problemas de personalidade ou até depressão e ou traços de agressividade.

Como lidar com um filho superdotado?

É no campo emocional que se encontram algumas das maiores demandas dessas crianças, e dessa forma, os pais devem auxiliá-las a ter um desenvolvimento psicológico mais saudável possível. A superdotação só oferece vantagens se os aspectos psicossociais se encontram ajustados.

Quais são as dicas para os pais?
  • Oferecer um ambiente com recursos que estimulem continuamente as capacidades mentais da criança;
  • Evitar a supervalorização e as expectativas quanto ao desempenho da criança; ela mesma, em geral, já é muito exigente, e os pais devem aceitar falhas e ajudar a criança a enfrentar dificuldades de qualquer ordem.
  • Ajudar a criança a lidar com frustrações emocionais; apesar do superdotado não passar por dificuldades no aspecto acadêmico, o fracasso faz parte de outros contextos da vida, e prepará-lo para isso é favorecer seu desenvolvimento emocional saudável;
  • Não se esquecer que, embora possua capacidades avançadas para sua idade o superdotado deve ser tratada de acordo com a sua faixa etária de desenvolvimento.
O que fazer se você suspeita que seu filho é superdotado?

Caso você perceba que seu filho está muito diferente dos amigos, e que sua capacidade de aprendizagem e habilidade mental são elevadas, leve-o para fazer uma avaliação específica com um psicólogo experiente neste assunto. Uma avaliação neuropsicológica poderá precisar se as potencialidades estão realmente acima da média de outras crianças.

A partir de que idade é possível avaliar?

A padronização dos testes de QI (Escala Weschler para crianças - WISC), com tabelas normativas existe a partir dos 6 anos completos. Antes desta idade é possível fazer uma avaliação qualitativa, mas para o cálculo do QI é necessário que a criança tenha 6 anos completos.

O que um psicólogo habilitado pode fazer para ajudar?

Um psicólogo treinado pode: a) detectar possíveis pessoas altamente habilidosas por meio de avaliações específicas; b) no caso de crianças, orientar suas famílias e professores; c) encaminhar crianças altamente habilidosas à escolas que possam suprir a necessidade de estimulação, enviando relatórios das avaliações feitas nas diferentes áreas; d) orientar, aconselhar e encaminhar superdotados, desafiando-os a se desenvolver psicologicamente de forma global.
Caso ainda tenha interesse de se aprofundar no assunto, veja abaixo alguns links interessantes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Autismo e superdotação: a criança duas vezes excepcional

Eu sempre soube que meu filho era inteligente. Muito inteligente, mais do que as crianças da sua idade. Mesmo antes do diagnóstico Asperger (agora classificado como autismo leve). Ele aprendeu a ler e escrever sozinho aos dois anos de idade, conhece frações, raiz quadrada, operações matemáticas, números romanos, alfabetos em muitas línguas (russo, polonês, grego…) e conversa como se fosse um adulto. Confesso que isso tudo já me confundiu. Como pode uma criança tão inteligente ter demorado tanto para sair da fralda?
Os interesses restritos de uma criança com autismo podem ser confundidos com genialidade. Sabe aquela obsessão por trens, aviões ou dinossauros? Ela pode ser confundida com a superdotação, já que a criança desenvolve um conhecimento muito grande sobre determinado assunto e fala sobre ele com propriedade. Mas é preciso aprender a diferenciar, avaliar a criança ao longo de seu desenvolvimento. Embora incomum, existem crianças que são duas vezes abençoadas, ou seja, são duplamente excepcionais.

O diagnóstico é difícil. Aproximadamente 70% dos casos de autismo possuem algum grau de deficiência intelectual, 20% estão avaliados na média e apenas 10% possui algum tipo de habilidade intelectual (Brentani, et al. 2013). Mas a avaliação precisa é muito importante para fornecer o apoio correto a essa criança.
Aqui vão algumas dicas de como ajudar uma criança com estas condições:
  • Ensine habilidades sociais. A criança com essas características é muito vulnerável ao bullying. Além de ser ingênua, seus interesses e comportamentos são muito diferentes dos demais da sua idade. Ensine-a a ouvir mais do que falar, conviver com outras crianças da sua faixa etária mesmo que prefira ficar com os adultos, brincar de forma variada, entender as “pistas” sociais (se estiver fazendo uma pergunta invasiva ou estiver sendo inconveniente, por exemplo). Além disso, procure crianças que tenham interesses semelhantes, pois pode ser um alívio para ela. (leia mais sobre como estimular as habilidades sociais aqui)
  • Ajude-o a expandir seus interesses. Caso ela possua interesse restrito, não o alimente! Incentive-a a buscar ramificar o conhecimento sobre as coisas que lhe interessam. (leia mais sobre o autismo e as fixações aqui)
  • Incentive a prática de algum esporte. Eu sei que eles não costumam ser muito habilidosos para os esportes e, na maioria das vezes, não têm o menor interesse em explorar essa área. Mas procure alguma atividade física que possa lhe proporcionar prazer e, de quebra, contribuir para seu desenvolvimento social. Se esportes coletivos (como futebol ou artes marciais) definitivamente não o agradam, busque alternativas individuais, como a natação.
  • Estimule a imaginação. Jogos de faz de conta ou ficção não são os preferidos das crianças com autismo. As brincadeiras concretas, de lógica ou causa e efeito costumam fazer muito mais sucesso. Mesmo assim, sem forçar, você pode ajudar seu filho a desenvolver esse lado imaginário e criativo, através de historinhas, brincadeiras de faz de conta e da convivência com outras crianças. Sempre, é claro, respeitando a individualidade de seus interesses.
Sem a nossa ajuda, a criança com essa dupla excepcionalidade tende a se isolar. Além das dificuldades sociais comuns no autismo, há também a incompatibilidade de interesses com as outras crianças. Cabe a nós pais e aos outros adultos que convivem com ela a responsabilidade de integrá-la ao mundo e o mundo a ela. Junto ao dom especial está a necessidade especial. Tendo o apoio correto, a criança desenvolverá as habilidades necessárias para conviver com os demais e ser feliz aceitando-se como é!
Por Amanda Puly.

Especialistas ensinam como identificar e educar crianças com inteligência acima da média

Responda rápido: o que Einstein, Mozart, Garrincha, Bill Gates e Paul McCartney têm em comum? Todos se destacaram em suas carreiras por possuírem uma superdotação - uma inteligência acima da média em uma ou múltiplas áreas. Mas, por essas inteligências serem tão variadas e se manifestarem de tantas formas, é difícil identificar e classificar uma pessoa superdotada. (Existe algum superdotado na sua família? Conte sua história!) De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os superdotados são 3,5% da população. Especialistas em alta inteligência, no entanto, acreditam que esta estatística é conservadora e que os superdotados representam cerca de 7% ou 8% da população.
Os sinais de alta inteligência em uma ou várias áreas costuma se manifestar no início da infância. A educadora Susana Pérez, presidente do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBrasd), explica que crianças que demonstram muita habilidade em uma ou várias áreas de conhecimento precisam ter algumas características específicas para que sejam consideradas superdotadas, e não apenas precoces ou estudiosas.

Ela deve apresentar uma capacidade acima da média em alguma habilidade, ser muito criativa em sua área de interesse e mostrar um envolvimento ou uma dedicação fora do comum naquele assunto. Ter apenas uma excelente memória, por exemplo, não é sinal de superdotação - explica a educadora.

As características de um superdotado
Crianças com uma inteligência acima da média apresentam, desde muito pequenos, características como muita criatividade, curiosidade para assuntos variados e vontade de lidar com novos estímulos. Além disso, costumam aprender a ler e a escrever sozinhas, desenvolvem a linguagem precocemente, tendem a se associar a crianças mais velhas, demonstram liderança e têm capacidades incomuns para sua idade.
- Aos dois anos, uma criança com alta habilidade pode falar sem nenhuma dificuldade ou quase nenhum erro de linguagem, perceber rimas e entender metáforas e piadas. Aos quatro, é aquela que sabe argumentar, lida de forma extremamente criativa com situações que nunca enfrentou antes e, quando brinca, explica o que está fazendo, desenvolve estratégias e se planeja - avalia a pedagoga Ieda Cury, especialista em educação infantil.
Como estas características são muito subjetivas, só um profissional vai conseguir identificar se uma criança é superdotada ou não. Segundo Ieda, muitos pais costumam achar que seus filhos são geniais quando, na verdade, são apenas precoces ou muito estimulados desde o nascimento.
A avaliação para saber se uma criança é superdotada ou não vai depender de sua faixa etária, da sua capacidade em relação às crianças com as quais convive, o local onde ela mora, seu nível social e mais uma série de fatores. Normalmente, o especialista vai definir se a criança tem uma alta habilidade depois de um tempo de observação, de conversas com seus familiares e professores, e da aplicação de alguns testes - diz Susana Pérez, da ConBrasd.
A especialista em superdotação enfatiza que o teste de QI deixou de ser a ferramenta principal na hora de definir quem tem uma inteligência acima da média.
- O teste de QI foi feito para avaliar pessoas brancas de classe média. Além disso, ele só mede um tipo de inteligência, e hoje sabemos que elas são múltiplas. Existe o músico com ouvido absoluto que pode ser uma negação em matemática, o jogador de futebol que é insuperável em campo e mal sabe escrever e por aí vai - diz Susana.
Educação diferenciada é essencial
O neuropediatra Milton Genes, do Centro de Avaliação de Desenvolvimento Infanto-juvenil, lembra que crianças com inteligência acima da média devem ser acompanhadas de perto por psicólogos, professores e pedagogos para não perderem o interesse na escola.
Além disso, os pais devem ensinar o filho superdotado a lidar com as diferenças, não colocá-lo em um pedestal e nem reprimir sua curiosidade e constante busca por aprendizado.
Pais de superdotados devem ter muito cuidado para não deixar seus filhos se tornarem manipuladores, impacientes ou arrogantes - alerta Ieda Cury.
Susana Pérez enfatiza que uma atenção especial deve ser dada ao superdotado que entra na adolescência, fase em que muitos costumam negar seus talentos.
- Por medo de não ser aceito pelos colegas, o superdotado pode se sabotar, tirando notas baixas em provas ou matando aulas. É a fase em que mais aparece o medo de ser diferente. Pais de superdotados precisam ter a sensibilidade para ensinar seus filhos que eles são diferentes, mas que isso não os torna nem melhores ou piores que os outros - diz Susana.
Fonte: Maria Vianna, especial para O Globo Online

Descobrir talentos brincando: 10 qualidades a desenvolver nas crianças desde cedo

Veja aqui como você como pai ou mãe pode ajudar seu filho a desenvolver 10 qualidades ou talentos que serão importantes por toda sua vida.


  • Depois que escrevi o artigo Como ajudar os filhos a descobrirem talentos, e mais tarde, falei especificamente sobre como ajudá-los a desenvolver o talento da espiritualidade, alguns leitores me perguntaram sobre talentos e qualidades importantes que podemos ajudar os filhos a desenvolverem naturalmente desde bem pequenos, nas brincadeiras e atividades comuns do dia a dia, e que são importantes para que sejam felizes no decorrer de suas vidas.
  • Imaginem uma criança aprendendo a andar. Ela faz inúmeras tentativas, falha várias vezes, mas não desiste. Essa atitude de "eu posso" a mantém tentando até conseguir. Perseverança e paciência são qualidades naturais em todos nós, mas, à medida que crescemos, esse entusiasmo, a habilidade de focar em algo e o instinto motivador desaparecem. Como pais ou tutores de uma criança nós podemos prevenir nossos filhos de desistirem de seus sonhos, de perderem o interesse naquilo que amam fazer.
  • Alguns, de Thomas A. Edison a Bill Gates, nunca desistiram daquilo que mais gostavam de fazer até que conseguiram o que queriam. Mesmo que muitos de nós não tenhamos ainda qualidades que queremos ensinar aos nossos filhos, ainda assim podemos trabalhar juntos para que todos aprendam que o sucesso é o resultado da paixão somada à perseverança.
  • Com esse propósito, listarei abaixo 10 talentos e habilidades que as crianças desenvolvem brincando enquanto crescem e que serão importantes por toda vida.
  • 1. Enfrentando a realidade

  • Quando uma criança desiste fácil quando algo se torna mais difícil repetidamente, ela tende fazer o mesmo mais tarde não sendo capaz de sobrepujar os obstáculos em sua própria vida. Um dos métodos mais efetivos contra o desespero e a depressão em qualquer idade é a atitude: "Eu posso e consigo". Encoraje seu filho a aprender e brincar com os jogos que gosta. Eles estarão aprendendo a resolver problemas.
  • 2. Inteligência emocional

  • Tenha certeza que seu filho brinque com jogos e brinquedos que estimulem a imaginação e desafiem suas capacidades, que sejam apropriados ou um pouco acima de sua faixa etária, não abaixo. Assim ele estará aprendendo e desenvolvendo novas habilidades a cada dia. Ele precisa experimentar vitória e derrota, assim aprenderá a tolerar frustrações. Valide seus sentimentos e interesses.
  • 3. Perseverança

  • Elogie-o quando ganhar e ajude-o a lidar com a dor de ter perdido. Você poderá contar-lhe histórias de pessoas que nunca desanimaram perante as derrotas como Einstein ou, se seu filho é mais novo, conte histórias usando animais como personagens. Use humor e alguma filosofia reconhecendo o que ele já faz de bom. E também o exemplo. Mostre-lhe que você mesmo nunca desiste de nada. Encoraje seu entusiasmo.
  • 4. Atitude positiva

  • As crianças aprendem de você a como lidar com decepções em sua vida diária, trabalho ou quando estão num congestionamento de trânsito por exemplo. Não são exatamente as coisas que você diz ou faz em situações difíceis, mas o que você sente. Elas são sensíveis o bastante para perceberem se está sentindo-se depressivo ou determinado. Você bufa e reclama, chora e se desespera? Ou você ora, espera, tem bom humor e ajuda os outros independente de eles fazerem o mesmo? Elas aprenderão a reagir aos próprios problemas observando você. Portanto, se você quer que seu filho possua qualidades como determinação, coragem, confidência, perseverança, paciência e o restante da lista, você precisa desenvolver essas qualidades primeiro.
  • 5. Coragem e curiosidade

  • A curiosidade ajuda a desenvolver qualquer talento. Você precisa incentivar seu filho a conhecer e fazer diversos tipos de atividades e desenvolver muitos interesses. Talentos talvez não surjam tão cedo enquanto são bem pequenos, mas é importante que ele aprenda a escolher as coisas de que mais gosta e explore diferentes tipos de brincadeiras, jogos e atividades. Leve-o a museus, exposições, feiras, assistir a jogos, ouvir concertos musicais, conhecer os familiares, pesquisar suas origens. Ensine-o serviços domésticos e brinque com ele. Concentre-se nas áreas que ele se identifica mais e gosta e deixe-o explorar e dominar aquilo que quer aprender o melhor que pode. O tempo passado com ele beneficiará gerações.
  • 6. Trabalhar a oportunidade

  • Se seu filho mostra interesse em música por exemplo, a melhor idade de aprender é de 3 a 10 anos de idade. Um talento pode ser desenvolvido em qualquer idade que a criança mostre desejo e uma mentalidade de querer muito aprender. Com isso, você precisa ensiná-lo que, para desenvolver algo e fazer bem feito, ele precisará praticar e trabalhar duro para conseguir. Com isso ele aprenderá que tudo é possível se fizer a sua parte. Tire fotos, filme o progresso, e ele se animará ao atingir resultados ainda mais.
  • 7. Individualidade

  • Para desenvolver talentos nas crianças sabemos que precisamos providenciar boas oportunidades aos nossos filhos. Mas atividades demais podem macular sua individualidade e seu jeito de ser, que é único, e deve ser o principal para que ele sinta o prazer em desenvolver qualquer atividade de que goste. Foque no seu bem-estar. Empurrar ou forçá-lo a fazer algo vai ter efeito contrário. Aprecie o poder real da personalidade de seu filho.
  • 8. Caráter

  • Trabalhando com seu filho para desenvolver seu talento, você está ao mesmo tempo construindo seu caráter enquanto ele adquire as qualidades necessárias para o sucesso. Participar de times nos esportes e grupos envolve educação, paciência, tolerância. O relacionamento com outras crianças é essencial, e ele deve aprender que o mais importante é ser reconhecido por quem ele é e não pelas coisas que pode fazer. Assim ele aprenderá a manter a humildade e continuar trabalhando duro para se tornar alguém melhor, não apenas conseguir algo mais. Encoraje a expressão de sentimentos.
  • 9. Humildade

  • O desenvolvimento de talentos também desenvolve o lado espiritual, uma vez que seu filho pode aprender a reconhecer que ele pode desenvolver habilidades e que estas são presentes divinos.
  • 10. Felicidade

  • À medida que nossos filhos desenvolvem seus talentos e ganham bons resultados, reconhecem a ajuda externa que recebem, são gratos pelos dons divinos que possuem e reconhecem seu verdadeiro potencial, estarão ganhando experiência real que valerá por toda uma vida. Felicidade sem gratidão é passageira.
  • Ajudar uma criança a descobrir os talentos enquanto cresce é dar oportunidades de poderem escolher, liberdade para escolherem e encorajamento para expressarem sua individualidade. Elas farão boas escolhas e terão motivação mais tarde para a vida, e isso começa bem cedo, enquanto aprendem a andar ou brincando inocentemente.
  • Fonte: familia.com.br

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Jovem de 16 anos alcança nota no ENEM suficiente ingressar em mais de 50 universidades federais


Moradores de Campo Grande MS ele é simplesmente um fenômeno, a nota dele é suficiente para ingressar em mais de cinquenta cursos de cinquenta cursos de medicina em universidade federais.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Seu filho pode ser uma criança superdotada

Você acha que seu filho é superdotado? Veja aqui como reconhecer algumas características que a criança apresenta.
  • A superdotação pode acontecer devido à genética e ao ambiente, embora os cientistas ainda não tenham chegado a uma conclusão. A verdade é que, se uma criança nasce superdotada, independente do ambiente em que vive, ela cedo ou tarde mostrará suas habilidades, e deve ser estimulada a tal.
  • Algumas habilidades a se observar:
    • É interessada em uma grande variedade de áreas.
    • Possui excelente memória.
    • Passa longos períodos de tempo concentrada em uma coisa determinada.
    • Tem uma curiosidade fora do normal.
    • É persistente em fazer algo que a desafie mentalmente.
    • Tem habilidades de resolução de problemas com rapidez.
    • Facilidade de aprendizado.
    • Qualidades de liderança.
    • Alto grau de energia.
    • Desenvolve a linguagem rapidamente (não em todos os casos).
    • Lê muito e antes da idade de leitura com facilidade.
    • Sensibilidade maior que o comum.
    • Adora quebra-cabeças.
    • Facilidade em matemática.
    • Alto grau de justiça e moral.
    • Perfeccionismo.
    • Maturidade de julgamento.
    • Imaginação vívida.
    • Boa observadora.
  • Cuidado com o diagnóstico errado

  • O psicólogo James T. Webb, autor deste livro, diz que o diagnóstico de crianças superdotadas mede: a habilidade intelectual – não somente através de testes de Q.I.(quociente de inteligência), e algumas são diagnosticadas como Transtorno do déficit de atenção ou hiperatividade. Não que todas as crianças que apresentam o TDAH sejam superdotadas, mas ele sugere que, quanto mais os pais se informarem sobre a superdotação e observarem seus filhos, estes poderão ser mais bem estimulados, caso sejam superdotados.
  • Não force os filhos a se tornarem superdotados
  • Há uma diferença entre ser estudioso e esforçado, tirar notas boas e ser superdotado. Muitos pais e mães gostam de falar que seus filhos são superdotados, e muitos os forçam a isso. Muito cuidado deve ser tomado para não esquecer que a criança ainda é uma criança, seja ou não um superdotado.
  • Não é fácil ser pai ou mãe de uma criança superdotada e precisa-se de muita paciência e consistência na disciplina. Ajude-o a lidar com estresse e perfeccionismo.
  • Esteja preparado para a mudança de planos

  • Crianças superdotadas devem ser estimuladas e sua rotina dependerá do quanto os pais podem acompanhá-la com atividades extracurriculares.
  • O que fazer se sua criança é superdotada

  • Se você observou que sua criança possui algumas dessas características, procure o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação mais próximo (NAAHS), o Centro para o Desenvolvimento do Potencial e Talento (Cedet) ou o ConBraSD – Conselho Brasileiro para Superdotação e eles lhe darão mais informações.
  • Fonte: familia.com.br