terça-feira, 29 de agosto de 2017

Crianças Superdotadas: como identificar e lidar com elas

O que é a superdotação?

A superdotação é um fenômeno que se caracteriza por uma elevada capacidade mental e um nível de performance significativamente superior à média. Nos Estados Unidos, o sistema educacional tem o objetivo de identificar estudantes, crianças, ou jovens que demonstram grandes habilidades na área intelectual, criativa, artística, capacidade de liderança ou em determinadas áreas acadêmicas específicas, e que precisam de serviços e atividades normalmente não fornecidos pela escola, a fim de desenvolver plenamente essas habilidades. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que entre 3,5% a 5% da população brasileira seja composta de superdotados.

Como é medido o grau de superdotação?

O grau das capacidades mentais pode ser medido através de uma escala padronizada de Q.I. (Quociente de Inteligência), e nos indivíduos superdotados o Q.I. é superior à 130, sendo que a média para a população geral é 100 a 110. Entretanto, a caracterização de um indivíduo superdotado vai muito além do QI, um número atribuído por um sistema padronizado, e deve envolver a análise aprofundada da personalidade e das habilidades da criança.

Seria possível ensinar uma criança até se tornar superdotada?

Diferentemente de uma habilidade, que pode ser adquirida através do aprendizado, a superdotação é entendida como um talento, uma aptidão inata; ou seja, o indivíduo nasce superdotado, e necessitará de um ambiente que lhe ofereça condições para exercer essas capacidades de forma adequada. Estes indivíduos, além das elevadas capacidades intelectuais, criativas ou artísticas tem forte espírito de liderança, e frequentemente se destacam numa determinada área acadêmica. Sabe-se que se trata de um fenômeno com marcadores genéticos, porém a vivência num ambiente com melhores recursos e estímulos promovem um desenvolvimento cada vez maior das capacidades mentais do superdotado.

Os superdotados são bons em tudo que fazem?

Os superdotados não precisam ser bons em todas as áreas. A superdotação pode ser geral ou específica para alguma área do conhecimento. Por exemplo, uma pessoa pode apresentar uma capacidade extraordinária em matemática ou na música, porém na área linguística, suas competências não serem igualmente superiores.

Quais são as principais características das pessoas superdotadas?

Embora não exista um padrão comportamental homogêneo entre os indivíduos superdotados, há um conjunto de características que podem servir como indicativos na avaliação da superdotação. Vale ressaltar que os superdotados podem apresentar diversas dessas características, mas não necessariamente todas elas. Os traços observados são os seguintes:
  • Desenvolvimento neuropsicomotor precoce: a criança engatinha, anda e fala mais cedo do que o esperado, com vocabulário avançado para a idade;
  • Habilidade superior para manutenção da atenção;
  • Ótima capacidade de memória com elevada e rápida capacidade de aprendizagem;
  • Persistência e motivação para a resolução de problemas;
  • Aquisição precoce da leitura;
  • Habilidade acima da média com números e aritmética;
  • Curiosidade incomum, desejo de aprender e capacidade de elaborar questionamentos de forma ilimitada;
  • Interesses em áreas específicas, podendo tornar-se especialista no assunto;
  • Criatividade;
  • Sensibilidade elevada, podendo apresentar fortes reações em relação a parte sensorial (ruídos, odores, dores), e especialmente à frustração;
  • Comportamento de liderança;
  • Energia elevada, o que pode ser confundido com hiperatividade, especialmente quando não estimuladas adequadamente;
  • Aguçada percepção de relações de causa e efeito;
  • Facilidade para estabelecer generalizações, ou seja, transferir aprendizagens de uma situação para outra;
  • Elevado senso crítico: rapidez em identificar contradições e inconsistências;
  • Pensamento divergente: habilidade em encontrar diversas idéias e soluções para um mesmo problema;
  • Tendência ao perfeccionismo.
Há diferenças no cérebro das pessoas superdotadas em comparação às pessoas com inteligência normal?

Uma pesquisa conduzida pelo National Institute of Mental Health, nos EUA, mostrou diferenças no desenvolvimento cerebral de crianças com Q.I. elevado, quando comparadas com crianças com inteligência normal. Esse estudo apontou, através do uso de Ressonância Magnética, que a córtex cerebral de crianças com Q.I. superior a 121, atingia sua espessura máxima mais tarde do que o esperado. Por exemplo, aos 12 anos de idade, ao invés de 8 a 9 anos, em média, e após atingir essa espessura, o processo de maturação do córtex ocorria numa velocidade muito mais rápida. Tendo em vista que o córtex cerebral é a estrutura responsável pelas funções mentais mais complexas, e a área cortical pré-frontal relacionada ao planejamento, organização e controle, os dados da pesquisa podem explicar a facilidade da criança em resolver problemas de grande complexidade.

O superdotado pode se deparar com algum tipo de dificuldade?

As crianças superdotadas podem eventualmente sofrer de problemas no ajustamento socioemocional. Uma vez que o desenvolvimento das capacidades mentais e intelectuais encontra-se muito acentuado, e incompatível com os pares da mesma idade, é comum que o superdotado tenha prejuízos na interação social, devido a dificuldade em compartilhar os mesmos interesses. Alguns acabam por se relacionar com crianças mais velhas ou adultos, ou até mesmo podem apresentar um grande apreço pela solidão. Se a criança superdotada não for auxiliada pela família ou até mesmo por um profissional para lidar de modo adequado com sua condição, esse desajuste socioemocional pode evoluir para problemas de personalidade ou até depressão e ou traços de agressividade.

Como lidar com um filho superdotado?

É no campo emocional que se encontram algumas das maiores demandas dessas crianças, e dessa forma, os pais devem auxiliá-las a ter um desenvolvimento psicológico mais saudável possível. A superdotação só oferece vantagens se os aspectos psicossociais se encontram ajustados.

Quais são as dicas para os pais?
  • Oferecer um ambiente com recursos que estimulem continuamente as capacidades mentais da criança;
  • Evitar a supervalorização e as expectativas quanto ao desempenho da criança; ela mesma, em geral, já é muito exigente, e os pais devem aceitar falhas e ajudar a criança a enfrentar dificuldades de qualquer ordem.
  • Ajudar a criança a lidar com frustrações emocionais; apesar do superdotado não passar por dificuldades no aspecto acadêmico, o fracasso faz parte de outros contextos da vida, e prepará-lo para isso é favorecer seu desenvolvimento emocional saudável;
  • Não se esquecer que, embora possua capacidades avançadas para sua idade o superdotado deve ser tratada de acordo com a sua faixa etária de desenvolvimento.
O que fazer se você suspeita que seu filho é superdotado?

Caso você perceba que seu filho está muito diferente dos amigos, e que sua capacidade de aprendizagem e habilidade mental são elevadas, leve-o para fazer uma avaliação específica com um psicólogo experiente neste assunto. Uma avaliação neuropsicológica poderá precisar se as potencialidades estão realmente acima da média de outras crianças.

A partir de que idade é possível avaliar?

A padronização dos testes de QI (Escala Weschler para crianças - WISC), com tabelas normativas existe a partir dos 6 anos completos. Antes desta idade é possível fazer uma avaliação qualitativa, mas para o cálculo do QI é necessário que a criança tenha 6 anos completos.

O que um psicólogo habilitado pode fazer para ajudar?

Um psicólogo treinado pode: a) detectar possíveis pessoas altamente habilidosas por meio de avaliações específicas; b) no caso de crianças, orientar suas famílias e professores; c) encaminhar crianças altamente habilidosas à escolas que possam suprir a necessidade de estimulação, enviando relatórios das avaliações feitas nas diferentes áreas; d) orientar, aconselhar e encaminhar superdotados, desafiando-os a se desenvolver psicologicamente de forma global.
Caso ainda tenha interesse de se aprofundar no assunto, veja abaixo alguns links interessantes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Autismo e superdotação: a criança duas vezes excepcional

Eu sempre soube que meu filho era inteligente. Muito inteligente, mais do que as crianças da sua idade. Mesmo antes do diagnóstico Asperger (agora classificado como autismo leve). Ele aprendeu a ler e escrever sozinho aos dois anos de idade, conhece frações, raiz quadrada, operações matemáticas, números romanos, alfabetos em muitas línguas (russo, polonês, grego…) e conversa como se fosse um adulto. Confesso que isso tudo já me confundiu. Como pode uma criança tão inteligente ter demorado tanto para sair da fralda?
Os interesses restritos de uma criança com autismo podem ser confundidos com genialidade. Sabe aquela obsessão por trens, aviões ou dinossauros? Ela pode ser confundida com a superdotação, já que a criança desenvolve um conhecimento muito grande sobre determinado assunto e fala sobre ele com propriedade. Mas é preciso aprender a diferenciar, avaliar a criança ao longo de seu desenvolvimento. Embora incomum, existem crianças que são duas vezes abençoadas, ou seja, são duplamente excepcionais.

O diagnóstico é difícil. Aproximadamente 70% dos casos de autismo possuem algum grau de deficiência intelectual, 20% estão avaliados na média e apenas 10% possui algum tipo de habilidade intelectual (Brentani, et al. 2013). Mas a avaliação precisa é muito importante para fornecer o apoio correto a essa criança.
Aqui vão algumas dicas de como ajudar uma criança com estas condições:
  • Ensine habilidades sociais. A criança com essas características é muito vulnerável ao bullying. Além de ser ingênua, seus interesses e comportamentos são muito diferentes dos demais da sua idade. Ensine-a a ouvir mais do que falar, conviver com outras crianças da sua faixa etária mesmo que prefira ficar com os adultos, brincar de forma variada, entender as “pistas” sociais (se estiver fazendo uma pergunta invasiva ou estiver sendo inconveniente, por exemplo). Além disso, procure crianças que tenham interesses semelhantes, pois pode ser um alívio para ela. (leia mais sobre como estimular as habilidades sociais aqui)
  • Ajude-o a expandir seus interesses. Caso ela possua interesse restrito, não o alimente! Incentive-a a buscar ramificar o conhecimento sobre as coisas que lhe interessam. (leia mais sobre o autismo e as fixações aqui)
  • Incentive a prática de algum esporte. Eu sei que eles não costumam ser muito habilidosos para os esportes e, na maioria das vezes, não têm o menor interesse em explorar essa área. Mas procure alguma atividade física que possa lhe proporcionar prazer e, de quebra, contribuir para seu desenvolvimento social. Se esportes coletivos (como futebol ou artes marciais) definitivamente não o agradam, busque alternativas individuais, como a natação.
  • Estimule a imaginação. Jogos de faz de conta ou ficção não são os preferidos das crianças com autismo. As brincadeiras concretas, de lógica ou causa e efeito costumam fazer muito mais sucesso. Mesmo assim, sem forçar, você pode ajudar seu filho a desenvolver esse lado imaginário e criativo, através de historinhas, brincadeiras de faz de conta e da convivência com outras crianças. Sempre, é claro, respeitando a individualidade de seus interesses.
Sem a nossa ajuda, a criança com essa dupla excepcionalidade tende a se isolar. Além das dificuldades sociais comuns no autismo, há também a incompatibilidade de interesses com as outras crianças. Cabe a nós pais e aos outros adultos que convivem com ela a responsabilidade de integrá-la ao mundo e o mundo a ela. Junto ao dom especial está a necessidade especial. Tendo o apoio correto, a criança desenvolverá as habilidades necessárias para conviver com os demais e ser feliz aceitando-se como é!
Por Amanda Puly.

Especialistas ensinam como identificar e educar crianças com inteligência acima da média

Responda rápido: o que Einstein, Mozart, Garrincha, Bill Gates e Paul McCartney têm em comum? Todos se destacaram em suas carreiras por possuírem uma superdotação - uma inteligência acima da média em uma ou múltiplas áreas. Mas, por essas inteligências serem tão variadas e se manifestarem de tantas formas, é difícil identificar e classificar uma pessoa superdotada. (Existe algum superdotado na sua família? Conte sua história!) De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os superdotados são 3,5% da população. Especialistas em alta inteligência, no entanto, acreditam que esta estatística é conservadora e que os superdotados representam cerca de 7% ou 8% da população.
Os sinais de alta inteligência em uma ou várias áreas costuma se manifestar no início da infância. A educadora Susana Pérez, presidente do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBrasd), explica que crianças que demonstram muita habilidade em uma ou várias áreas de conhecimento precisam ter algumas características específicas para que sejam consideradas superdotadas, e não apenas precoces ou estudiosas.

Ela deve apresentar uma capacidade acima da média em alguma habilidade, ser muito criativa em sua área de interesse e mostrar um envolvimento ou uma dedicação fora do comum naquele assunto. Ter apenas uma excelente memória, por exemplo, não é sinal de superdotação - explica a educadora.

As características de um superdotado
Crianças com uma inteligência acima da média apresentam, desde muito pequenos, características como muita criatividade, curiosidade para assuntos variados e vontade de lidar com novos estímulos. Além disso, costumam aprender a ler e a escrever sozinhas, desenvolvem a linguagem precocemente, tendem a se associar a crianças mais velhas, demonstram liderança e têm capacidades incomuns para sua idade.
- Aos dois anos, uma criança com alta habilidade pode falar sem nenhuma dificuldade ou quase nenhum erro de linguagem, perceber rimas e entender metáforas e piadas. Aos quatro, é aquela que sabe argumentar, lida de forma extremamente criativa com situações que nunca enfrentou antes e, quando brinca, explica o que está fazendo, desenvolve estratégias e se planeja - avalia a pedagoga Ieda Cury, especialista em educação infantil.
Como estas características são muito subjetivas, só um profissional vai conseguir identificar se uma criança é superdotada ou não. Segundo Ieda, muitos pais costumam achar que seus filhos são geniais quando, na verdade, são apenas precoces ou muito estimulados desde o nascimento.
A avaliação para saber se uma criança é superdotada ou não vai depender de sua faixa etária, da sua capacidade em relação às crianças com as quais convive, o local onde ela mora, seu nível social e mais uma série de fatores. Normalmente, o especialista vai definir se a criança tem uma alta habilidade depois de um tempo de observação, de conversas com seus familiares e professores, e da aplicação de alguns testes - diz Susana Pérez, da ConBrasd.
A especialista em superdotação enfatiza que o teste de QI deixou de ser a ferramenta principal na hora de definir quem tem uma inteligência acima da média.
- O teste de QI foi feito para avaliar pessoas brancas de classe média. Além disso, ele só mede um tipo de inteligência, e hoje sabemos que elas são múltiplas. Existe o músico com ouvido absoluto que pode ser uma negação em matemática, o jogador de futebol que é insuperável em campo e mal sabe escrever e por aí vai - diz Susana.
Educação diferenciada é essencial
O neuropediatra Milton Genes, do Centro de Avaliação de Desenvolvimento Infanto-juvenil, lembra que crianças com inteligência acima da média devem ser acompanhadas de perto por psicólogos, professores e pedagogos para não perderem o interesse na escola.
Além disso, os pais devem ensinar o filho superdotado a lidar com as diferenças, não colocá-lo em um pedestal e nem reprimir sua curiosidade e constante busca por aprendizado.
Pais de superdotados devem ter muito cuidado para não deixar seus filhos se tornarem manipuladores, impacientes ou arrogantes - alerta Ieda Cury.
Susana Pérez enfatiza que uma atenção especial deve ser dada ao superdotado que entra na adolescência, fase em que muitos costumam negar seus talentos.
- Por medo de não ser aceito pelos colegas, o superdotado pode se sabotar, tirando notas baixas em provas ou matando aulas. É a fase em que mais aparece o medo de ser diferente. Pais de superdotados precisam ter a sensibilidade para ensinar seus filhos que eles são diferentes, mas que isso não os torna nem melhores ou piores que os outros - diz Susana.
Fonte: Maria Vianna, especial para O Globo Online

Descobrir talentos brincando: 10 qualidades a desenvolver nas crianças desde cedo

Veja aqui como você como pai ou mãe pode ajudar seu filho a desenvolver 10 qualidades ou talentos que serão importantes por toda sua vida.


  • Depois que escrevi o artigo Como ajudar os filhos a descobrirem talentos, e mais tarde, falei especificamente sobre como ajudá-los a desenvolver o talento da espiritualidade, alguns leitores me perguntaram sobre talentos e qualidades importantes que podemos ajudar os filhos a desenvolverem naturalmente desde bem pequenos, nas brincadeiras e atividades comuns do dia a dia, e que são importantes para que sejam felizes no decorrer de suas vidas.
  • Imaginem uma criança aprendendo a andar. Ela faz inúmeras tentativas, falha várias vezes, mas não desiste. Essa atitude de "eu posso" a mantém tentando até conseguir. Perseverança e paciência são qualidades naturais em todos nós, mas, à medida que crescemos, esse entusiasmo, a habilidade de focar em algo e o instinto motivador desaparecem. Como pais ou tutores de uma criança nós podemos prevenir nossos filhos de desistirem de seus sonhos, de perderem o interesse naquilo que amam fazer.
  • Alguns, de Thomas A. Edison a Bill Gates, nunca desistiram daquilo que mais gostavam de fazer até que conseguiram o que queriam. Mesmo que muitos de nós não tenhamos ainda qualidades que queremos ensinar aos nossos filhos, ainda assim podemos trabalhar juntos para que todos aprendam que o sucesso é o resultado da paixão somada à perseverança.
  • Com esse propósito, listarei abaixo 10 talentos e habilidades que as crianças desenvolvem brincando enquanto crescem e que serão importantes por toda vida.
  • 1. Enfrentando a realidade

  • Quando uma criança desiste fácil quando algo se torna mais difícil repetidamente, ela tende fazer o mesmo mais tarde não sendo capaz de sobrepujar os obstáculos em sua própria vida. Um dos métodos mais efetivos contra o desespero e a depressão em qualquer idade é a atitude: "Eu posso e consigo". Encoraje seu filho a aprender e brincar com os jogos que gosta. Eles estarão aprendendo a resolver problemas.
  • 2. Inteligência emocional

  • Tenha certeza que seu filho brinque com jogos e brinquedos que estimulem a imaginação e desafiem suas capacidades, que sejam apropriados ou um pouco acima de sua faixa etária, não abaixo. Assim ele estará aprendendo e desenvolvendo novas habilidades a cada dia. Ele precisa experimentar vitória e derrota, assim aprenderá a tolerar frustrações. Valide seus sentimentos e interesses.
  • 3. Perseverança

  • Elogie-o quando ganhar e ajude-o a lidar com a dor de ter perdido. Você poderá contar-lhe histórias de pessoas que nunca desanimaram perante as derrotas como Einstein ou, se seu filho é mais novo, conte histórias usando animais como personagens. Use humor e alguma filosofia reconhecendo o que ele já faz de bom. E também o exemplo. Mostre-lhe que você mesmo nunca desiste de nada. Encoraje seu entusiasmo.
  • 4. Atitude positiva

  • As crianças aprendem de você a como lidar com decepções em sua vida diária, trabalho ou quando estão num congestionamento de trânsito por exemplo. Não são exatamente as coisas que você diz ou faz em situações difíceis, mas o que você sente. Elas são sensíveis o bastante para perceberem se está sentindo-se depressivo ou determinado. Você bufa e reclama, chora e se desespera? Ou você ora, espera, tem bom humor e ajuda os outros independente de eles fazerem o mesmo? Elas aprenderão a reagir aos próprios problemas observando você. Portanto, se você quer que seu filho possua qualidades como determinação, coragem, confidência, perseverança, paciência e o restante da lista, você precisa desenvolver essas qualidades primeiro.
  • 5. Coragem e curiosidade

  • A curiosidade ajuda a desenvolver qualquer talento. Você precisa incentivar seu filho a conhecer e fazer diversos tipos de atividades e desenvolver muitos interesses. Talentos talvez não surjam tão cedo enquanto são bem pequenos, mas é importante que ele aprenda a escolher as coisas de que mais gosta e explore diferentes tipos de brincadeiras, jogos e atividades. Leve-o a museus, exposições, feiras, assistir a jogos, ouvir concertos musicais, conhecer os familiares, pesquisar suas origens. Ensine-o serviços domésticos e brinque com ele. Concentre-se nas áreas que ele se identifica mais e gosta e deixe-o explorar e dominar aquilo que quer aprender o melhor que pode. O tempo passado com ele beneficiará gerações.
  • 6. Trabalhar a oportunidade

  • Se seu filho mostra interesse em música por exemplo, a melhor idade de aprender é de 3 a 10 anos de idade. Um talento pode ser desenvolvido em qualquer idade que a criança mostre desejo e uma mentalidade de querer muito aprender. Com isso, você precisa ensiná-lo que, para desenvolver algo e fazer bem feito, ele precisará praticar e trabalhar duro para conseguir. Com isso ele aprenderá que tudo é possível se fizer a sua parte. Tire fotos, filme o progresso, e ele se animará ao atingir resultados ainda mais.
  • 7. Individualidade

  • Para desenvolver talentos nas crianças sabemos que precisamos providenciar boas oportunidades aos nossos filhos. Mas atividades demais podem macular sua individualidade e seu jeito de ser, que é único, e deve ser o principal para que ele sinta o prazer em desenvolver qualquer atividade de que goste. Foque no seu bem-estar. Empurrar ou forçá-lo a fazer algo vai ter efeito contrário. Aprecie o poder real da personalidade de seu filho.
  • 8. Caráter

  • Trabalhando com seu filho para desenvolver seu talento, você está ao mesmo tempo construindo seu caráter enquanto ele adquire as qualidades necessárias para o sucesso. Participar de times nos esportes e grupos envolve educação, paciência, tolerância. O relacionamento com outras crianças é essencial, e ele deve aprender que o mais importante é ser reconhecido por quem ele é e não pelas coisas que pode fazer. Assim ele aprenderá a manter a humildade e continuar trabalhando duro para se tornar alguém melhor, não apenas conseguir algo mais. Encoraje a expressão de sentimentos.
  • 9. Humildade

  • O desenvolvimento de talentos também desenvolve o lado espiritual, uma vez que seu filho pode aprender a reconhecer que ele pode desenvolver habilidades e que estas são presentes divinos.
  • 10. Felicidade

  • À medida que nossos filhos desenvolvem seus talentos e ganham bons resultados, reconhecem a ajuda externa que recebem, são gratos pelos dons divinos que possuem e reconhecem seu verdadeiro potencial, estarão ganhando experiência real que valerá por toda uma vida. Felicidade sem gratidão é passageira.
  • Ajudar uma criança a descobrir os talentos enquanto cresce é dar oportunidades de poderem escolher, liberdade para escolherem e encorajamento para expressarem sua individualidade. Elas farão boas escolhas e terão motivação mais tarde para a vida, e isso começa bem cedo, enquanto aprendem a andar ou brincando inocentemente.
  • Fonte: familia.com.br

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Jovem de 16 anos alcança nota no ENEM suficiente ingressar em mais de 50 universidades federais


Moradores de Campo Grande MS ele é simplesmente um fenômeno, a nota dele é suficiente para ingressar em mais de cinquenta cursos de cinquenta cursos de medicina em universidade federais.