O canal visa informar pais e educadores sobre o tema ''Altas Habilidades e Superdotação".
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Menina Prodígio respondendo todas as capitais.
Yasmin Pena aos 4 anos respondendo as capitais de todos os estados do Brasil e de todos os países do mundo...
De quebra ela ainda grava as falas de todos os personagens do filme Madagascar.
De quebra ela ainda grava as falas de todos os personagens do filme Madagascar.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Identificando e atendendo as necessidades educacionais dos alunos com altas habilidades/superdotação.
Segundo
Reynoldes e Birch (1982), e Lewis e Doorlag (1991), há seis princípios
importantes que podem auxiliar o professor a oferecer experiências educacionais
apropriadas para esse grupo de alunos, no contexto da sala inclusiva:
- Estimular a independência de estudo do aluno, ensinando-o a ser “eficiente e efetivo” nessa tarefa. Assim, é interessante que o professor estimule o aluno a ler, a pesquisar, a buscar novas informações em material extra-classe, de forma que ele aprenda a estudar pesquisando. Desta forma, o aluno não precisa ficar “amarrado” ao conteúdo regular do plano de ensino da série ou nível em que se encontra (por ele, muitas vezes, já dominado) andando em seu próprio ritmo, ao mesmo tempo em que se evitam problemas na interação com colegas e mesmo com o professor.
- Estimular que os alunos utilizem processos cognitivos complexos, tais como o pensamento criativo, a análise crítica, análises de prós e contras, etc... Esse tipo de atividade permite ao aluno exercitar suas competências de forma construtiva e favorecedora de um desenvolvimento dentro de seu próprio ritmo.
- Estimular os alunos a discutirem amplamente sobre questões, fatos, idéias, aprofundando gradativamente o nível de complexidade da análise, até culminar em um processo de tomada de decisão e de comunicação com os demais acerca de planos, relatórios e soluções esperadas a partir das decisões tomadas. Este procedimento não só estimula as operações de análise (reflexão sobre os múltiplos componentes da realidade enfocada, a identificação de possibilidades alternativas para a solução de problemas) e de síntese, como também a organização do pensamento, o raciocínio lógico, o planejamento de ações, a avaliação de possíveis consequências e efeitos das ações planejadas, a comunicação social das ideias, dentre outras competências.
- Estabelecer as habilidades de comunicação interpessoal necessárias para que os alunos trabalhem tranquilamente com parceiros de diferentes faixas etárias, e de todos os níveis do desenvolvimento cognitivo. O fato de ter altas habilidades, sejam elas as competências que forem, pode tornar-se impeditivo para a convivência entre pares, razão pela qual é de grande importância que a interação e a comunicação interpessoal constituam objetivos de ensino, de igual importância aos demais conteúdos curriculares.
- Estimular o desenvolvimento do respeito pelos demais seres humanos, independentemente de suas características, talentos e competências. A criança portadora de altas habilidades pode se tornar alguém impaciente com pessoas que funcionam em nível ou ritmo diferente do seu, ou desenvolver um padrão de a elas desqualificar. Isto é prejudicial para seu desenvolvimento pessoal e social, podendo ter conseqüências destrutivas para seu próprio processo de aprendizagem, bem como para a sociedade. Assim, tratar do desenvolvimento e da prática do respeito humano enquanto conteúdo curricular é de importância e relevância educacional e social.
- Desenvolver expectativas positivas do aluno quanto a escolhas profissionais que possam otimizar o uso de seus talentos e competências. (p.396).
Lewis e Doorlag (1991) abordam especificadamente a
questão da criatividade, a qual “pode também ser conceituada como a habilidade
de gerar soluções novas para problemas específicos” (p.397).
Fonte: MEC/SEESP –
Projeto Escola Viva – Cartilha 09: Identificando e atendendo as necessidades
educacionais especiais dos alunos com altas habilidades/superdotação (2000) –
Acesso no site: www.portal.mec.br/seesp
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Heroilma Soares participa do programa Altas Habilidades - Superdotação
A Deputada Heroilma Soares participa do programa Altas Habilidades
APAHSDF ATENDIMENTO AO ALUNO COM ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL 2013
Vídeo realizado pela APAHS/DF em parceria com a Coletivo Capital Vídeo
Edição de Barbara Nozari, onde são apresentados depoimentos de pais de
alunos sobre o Programa de Atendimento Especializado ao aluno com altas
habilidades/superdotação no Distrito Federal.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
As escolas matam a criatividade
Neste vídeo Sir Ken Robinson aborda algumas temáticas relacionadas com o atual ensino.
Porque São As Crianças Menos Criativas Na Escola Que No Jardim Infância?
"..é a educação que abre os olhos e mentes das pessoas para um mundo globalizado e as desperta para trazer um mundo de maior justiça, igualdade e direitos humanos para todos." Declaração da Educação Global de Maastricht 2002
"A mente não é um vaso que careça de preenchimento mas lenha que necessita ser acesa" Plutarco
"Todos são génios. Mas se você julgar um peixe pela sua habilidade de trepar a uma árvore, ele viverá a sua vida inteira a pensar que é estupido." Albert Einstein
"Tudo o que aprendemos com prazer nós nunca esquecemos." Alfred Mercier
"O Homem pode apenas se tornar Homem através da educação."
"É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade." Immanuel Kant
"Muitas pessoas altamente talentosas, brilhantes e criativas pensam que não o são, porque a coisa em que eram boas na escola não era valorizada, ou era na realidade estigmatizada."
"Todas as crianças têm talentos tremendos e nós esbanjamos-os impiedosamente." Sir Kenneth Robinson
"Em tempos de mudança, os aprendizes serão aqueles que herdarão o mundo, enquanto que os conhecedores estarão lindamente preparados para um mundo que já não existe." Alistair Smith
"Os iletrados do século XXI serão não aqueles que não conseguem ler e escrever, mas aqueles que não conseguem aprender, desaprender e reaprender" Alvin Toffler
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Brasil tem nove mil crianças superdotadas
Para especialistas, país ainda desperdiça muitos talentos.
André Roque Criança de 7 anos sobredotado
Criança de 7 anos dá palestra em Lisboa sobre o nascimento do Universo
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Crianças superdotadas desafiam escolas na busca por mais estímulos
Sinais podem ser confundidos com transtornos de aprendizagem.
Diagnóstico final só é possível a partir de testes feitos por psicólogos.
Diagnóstico final só é possível a partir de testes feitos por psicólogos.
João Pedro, de 9 anos, tem facilidade com matemática e eletrônicos e foi diagnosticado como superdotado (Foto: Guilherme Zauith/G1)
Os pais perceberam que João Pedro não prestava atenção nas aulas porque não as achava estimulante e não via desafio no conteúdo apresentado. Este é um dos sinais que uma criança com altas habilidades pode apresentar.
Vou fazer faculdade de empresário, gosto de criar coisas, quero ser dono de uma empresa de reciclagem, mas também quero criar um carro voador"
João Pedro, 9 anos
Nem sempre um superdotado é um excelente aluno. Geralmente ele é um expert em determinada área que mais o interessa, mas não tem habilidade em todos os outros campos do conhecimento. Há, por exemplo, superdotados muito bons em matemática e ruins em português. As altas habilidades, ainda, podem ser mascaradas durante a infância por características como distração, indisciplina ou até hiperatividade.
Segundo os pais, João Pedro tira boas notas nas provas mesmo sem estudar, mexe muito bem no computador, no celular, e qualquer outro equipamento eletrônico. Quando alguma luz acende no painel do carro dos pais, ele é o primeiro a propor uma solução para o problema. O garoto também é muito rápido para resolver contas "de cabeça", soluciona problemas com três variáveis e costuma ser o ajudante da professora quando o assunto da aula é matemática.
JP, como é conhecido, adora jogar xadrez (Foto: Guilherme Zauith/G1)
"Já aconteceu de a professora dar um trabalho com 16 exercícios, ele foi o primeiro a entregar enquanto os outros ainda estavam lá pelo quarto problema. Aí ele fica ajudando os colegas. Outro dia fomos viajar de carro e acendeu uma luz no painel, ele nos explicou que o símbolo era do catalisador, peça que faz com que o ar saia mais puro do carro. Verificamos no manual e era isso mesmo", afirma Pérola.
Apesar da inteligência, ele não gosta de ler, acha que estudar é "muito chato", e não raro fica proibido de usar o Ipad como punição por não ter feito a lição de casa. "Na escola gosto de brincar e de fazer aula de matemática porque sou muito bom em contas, aí fica fácil."
Nós percebíamos que ele era mais maduro, mais adulto que as outras crianças. As pessoas falavam que ele é articulado, mas achávamos que era normal"
Pérola Sutto Ferreira Carvalho, mãe de João Pedro.
Aluno do 4º ano, JP, como é chamado pelos pais já sabe o que quer ser quando crescer. "Vou fazer faculdade de empresário, gosto de criar coisas, quero ser dono de uma empresa de reciclagem, mas também quero criar um carro voador."
Pérola diz que desde pequenininho, JP gosta de montar e desmontar quebra-cabeças e brinquedos no geral, e sempre gostou de jogos no computador, mas aprendeu a ler e escrever no tempo normal. "Nós percebíamos que ele era mais maduro, mais adulto que as outras crianças. As pessoas falavam que ele é articulado, mas achávamos que era normal." O menino não tem problemas de socialização, na escola gosta de ajudar os colegas e é participativo.
Apesar de a legislação permitir a aceleração de séries, os pais de JP optaram por não adiantá-lo. Segundo Pérola, o filho poderia estar no 6º ano, dois anos a frente. "A maturidade dele é de um menino de 9 anos, por isso optamos por não adiantá-lo. Ele não curte a infância como eu gostaria, brincando na rua, por exemplo, mas vejo que não é só ele, é toda a geração."]
Pais de João Pedro optaram por manter o filho na
série original (Foto: Guilherme Zauith/G1)
série original (Foto: Guilherme Zauith/G1)
Como identificar um superdotado?
Segundo a Organização Mundial da Saúde pelo menos 3% da população mundial tem altas habilidades. Não é simples chegar ao diagnóstico porque os sinais podem ser confundidos com problemas como dislexia, déficit de atenção ou outros transtornos de aprendizagem.
Segundo a Organização Mundial da Saúde pelo menos 3% da população mundial tem altas habilidades. Não é simples chegar ao diagnóstico porque os sinais podem ser confundidos com problemas como dislexia, déficit de atenção ou outros transtornos de aprendizagem.
Os superdotados têm raciocínio e aprendizagem rápidas, são curiosos, pesquisadores natos, na infância tendem a querer conviver mais com os adultos, e podem ter problemas de interação social. No entanto, somente os testes aplicados por psicólogos e validados pelo Conselho Nacional de Psicologia, podem, de fato, identificar se a criança tem alta habilidade. Estas tem quociente de inteligência (QI) acima de 130 – a média fica entre 100 a 110.
Segundo o psicólogo escolar Adriano Gosuen para chegar ao diagnóstico nunca se aplica um teste só. São necessários no mínimo dois para uma avaliação mais consistente. "São oito encontros intercalados de uma semana para avaliação. O diagnóstico é importante para ajudar a entender o que está acontecendo com a criança. Não é essencial para dar um nome, e sim, para tomar uma atitude." Também é necessária uma análise clínica.
A avaliação só pode ser feita a partir dos 6 anos. Antes, familiares e professores podem acompanhar a precocidade da criança, que neste período é só um indicador. “Às vezes uma criança aos 3 anos chega lendo, escrevendo e fazendo contas. Vale acompanhar para ver se aquilo que a criança desenvolveu cedo vai permanecer, e fazer com que aprenda algo”, diz a psicóloga Andréia Roselia Alves Panchiniak, coordenadora do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades da Fundação Catarinense de Educação Especial.
"Da mesma forma que o deficiente precisa de estratégia para se desenvolver, os superdotados precisam de atendimento especializado para que a capacidade seja estimulada e não perca", complementa Andréia.
Pular ou não de série?
Crianças com altas habilidades precisam ser estimuladas e desafiadas para que o potencial seja desenvolvido. Propor atividades ligadas ao campo de interesse no contraturno escolar é uma das maneiras. Acelerar a série é outra opção. No entanto, neste caso, especialistas alertam que é importante avaliar a maturidade do estudante.
Crianças com altas habilidades precisam ser estimuladas e desafiadas para que o potencial seja desenvolvido. Propor atividades ligadas ao campo de interesse no contraturno escolar é uma das maneiras. Acelerar a série é outra opção. No entanto, neste caso, especialistas alertam que é importante avaliar a maturidade do estudante.
"É preciso desenvolver o potencial para a energia não ficar represada, mas não dá para exigir postura de adulto. A questão emocional tem de ser cuidada, não dá para a criança virar um mini-adulto porque tem facilidade em uma determinada área", afirma Paula Virgínia Viana Cantos, orientadora educacional do Colégio Graphein, em São Paulo. "Pular série acarreta uma dificuldade emocional, o aluno tem de ter oportunidade de viver as fases da vida. Ele é uma criança, acima de tudo, tem de ter contato com as pessoas da mesma idade."
O Graphein é um colégio que atende pouco mais de 100 alunos, em salas com turmas de até 12 pessoas. O currículo é personalizado. Um aluno com facilidade em determinada disciplina tem acesso a conteúdos mais avançados, que pode não ser o mesmo dos outros colegas de classe. “Somos procurados por pais cujos filhos não se adaptam às escolas convencionais.”
Lucas Galvão já ganhou 15 medalhas em
olimpíadas do conhecimento (Foto: Arquivo
pessoal/Lucas Galvão)
olimpíadas do conhecimento (Foto: Arquivo
pessoal/Lucas Galvão)
Campeão de olimpíadas
Lucas Pereira Galvão de Barros, de 15 anos, é superdotado, mora em São Paulo, e aproveita as altas habilidades na matemática. Aos 3 anos já lia e gostava de fazer contas. Hoje cursa o 1º ano do ensino médio no Objetivo Integrado, em São Paulo, e participa de olimpíadas desde 2010. Já tem mais de 15 medalhas na coleção, entre elas, duas internacionais. Desde sempre trata a questão com naturalidade. "Tentava não fazer disso um problema, para não ser diferente, queria socializar. Tentava não me sentir diferente", diz.
Lucas Pereira Galvão de Barros, de 15 anos, é superdotado, mora em São Paulo, e aproveita as altas habilidades na matemática. Aos 3 anos já lia e gostava de fazer contas. Hoje cursa o 1º ano do ensino médio no Objetivo Integrado, em São Paulo, e participa de olimpíadas desde 2010. Já tem mais de 15 medalhas na coleção, entre elas, duas internacionais. Desde sempre trata a questão com naturalidade. "Tentava não fazer disso um problema, para não ser diferente, queria socializar. Tentava não me sentir diferente", diz.
Lucas evita falar que é superdotado 'para não ser chato' e não gosta de estereótipos como gênio. "Se as pessoas souberem tudo bem, não tem problema, até porque na minha sala todos são excelentes alunos." "Em exatas eu vou bem em geral, português eu não acho tão fácil, mas também não vou mal. Tenho mais facilidade em aprender, mas preciso estudar. Não é por causa disso que vou passar fácil no vestibular ou nas provas de olimpíadas."
Lucas vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o vestibular da Fuvest como treineiro e assim que concluir o ensino médio pretende cursar engenharia – quem sabe fora do Brasil.
A mãe Cristina Pereira Galvão de Barros, de 43 anos, diz que não cogitou adiantar Lucas de série pois seu desenvolvimento emocional está dentro da idade correta. "Desde de bebê ele tinha um comportamento diferente. Tinha ansiedade por aprender, tinha facilidade para contar histórias. Aos 2 anos queria ler, pois dizia que era o único analfabeto da casa. Fui procurar ajuda, fizemos os testes e foi um susto."
Cristina diz que como o filho não tem problema para interagir, pois isso só vê vantagens no fato de ele ter altas habilidades. "Ele sempre conquistou as pessoas, tem facilidade para fazer amizade, vai ao cinema, frequenta festas. Ele é um adolescente mais responsável, mais maduro, mas sempre foi assim, independente da questão de ser superdotado. Há o mito de que o superdotado é um nerd com óculos de fundo de garrafa enfiado no quarto", afirma. "Hoje eles são super iguais, tem muito mais do que a gente imagina. Aliás, às vezes são desperdiçados, há talentos soltos por aí. Nossa preocupação com o estímulo é diária."
Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo
terça-feira, 8 de outubro de 2013
SALAS DE RECURSOS DE ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO SÃO INAUGURADAS EM CAMPO MOURÃO - PR
NUCLEO REGIONAL DE EDUCACAO DE CAMPO MOURÃO INAUGURA DUAS SALAS PARA ALUNOS SUPER DOTADOS.
O Núcleo Regional da Educação de Campo Mourão, através da equipe de Educação Especial e Inclusão Educacional realizou no dia 14 de agosto, um evento no próprio colégio com a presença de mais de 150 pessoas, oficializando o início das atividades das duas Salas de Recursos na área de Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), as quais foram autorizadas a funcionar no Colégio Estadual de Campo Mourão, com 14 alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio das Redes Estadual, Municipal e Federal do município de Campo Mourão, frequentando no contraturno escolar, duas a quatro vezes por semana, onde desenvolverão projetos conforme suas áreas de interesse, visando à suplementação curricular, elevando ainda mais suas potencialidades e talentos.
Para enriquecer, ainda mais esse serviço educacional especializado, o NRE de Campo Mourão firmou parcerias com as Instituições de Ensino Superior, Fundação Educere, Secretaria Municipal da Educação de Campo Mourão, entre outras.Educação Infantil de qualidade na primeira infância
OS GRANDES DESAFIOS PROPOSTOS PELA NEUROEDUCAÇÃO
Anna Lucia Campos, presidente da Asociación Educativa para el Desarrollo Humano e Diretora Geral da ONG Cerebrum, falou sobre a importância dos estímulos do nascimento até os 8 anos de idade na educação das crianças.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Crianças com altas habilidades participam de uma experiência pioneira em Minas Gerais.
Crianças com altas habilidades participam de uma experiência pioneira em Minas Gerais e desenvolvem seu potencial e talento.
Conheça o aluno superdotado que venceu concurso com texto sobre inclusão
Luiz Gustavo Vieira, que cursa a 3ª série do Ensino Médio na rede estadual, recebeu os parabéns do secretário Herman Voorwald em encontro na Secretaria da Educação.
NAAH/S MS
Altas habilidades e Superdotação
E m vez de jogar bola, brincar na rua e empinar pipas, elas preferem estudar, escrever, ler e desenhar. Calhamaços com mais de 500 páginas são devorados em dias, e os traços de seus desenhos têm a beleza e a precisão de grandes artistas plásticos. Elas são crianças com altas habilidades, porém, muitas vezes as escolas, e mesmo os pais, não sabem como lidar com os grandes dotes que elas têm. Em Campo Grande, existem dois centros públicos que atendem a crianças com ritmo de desenvolvimento intelectual diferenciado: o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAAH/S), ligado aos governos estadual e federal, e a Divisão de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Ambos os órgãos trabalham com salas de enriquecimento curricular, ou seja, espaços onde são oferecidas oficinas em diversas áreas, como pintura, música e, até mesmo, pesquisas acadêmicas, todas monitoradas por profissionais especializados. Entre os alunos atendidos pelo núcleo está a adolescente Bianca (nome fictício), que frequenta as atividades do NAAH/S há dois anos. Com facilidade para atividades acadêmicas e as artes plásticas, ela consegue devorar facilmente um livro com mais de 400 páginas, como “A casa dos espíritos”, complexo romance da chilena Isabel Allende. Depois de seis meses na oficina de desenho, Bianca desenvolveu grande habilidade para as artes pictóricas. “Sempre gostei de desenhar e resolvi tentar esse ano, acho que o resultado foi bom”, considera a adolescente de 12 anos. O jeito tímido esconde o vocabulário refinado e o bom uso da língua portuguesa. “Prefiro não falar que tenho altas habilidades, pois isso cria expectativa entre as pessoas e acaba sendo chato para mim”, esclarece. Os pais demoraram a perceber sua condição especial. Segundo ela, a mãe acreditava que a menina tinha apenas facilidade para aprender. “Um dia a equipe do núcleo visitou o colégio e identificou que eu tinha o perfil de alguém com altas habilidades. Fiz uma avaliação para constatar isso e iniciei as oficinas”, lembra. Acompanhamento As equipes do NAAH/S e da Divisão de Educação Especial da Semed visitam as escolas em busca de alunos com comportamentos característicos de crianças com altas habilidades, que, muitas vezes, são vistas como estranhas pelos professores e colegas. “Por aprenderem rapidamente, eles deixam de prestar atenção nas aulas e são contestadores, desafiando e inquirindo professores, o que causa estranhamento”, explica Graziela Cristina Jara, coordenadora do núcleo no Centro Estadual de Educação Especial e Inclusiva. Segundo ela, crianças com superdotação são vistas pelo Ministério da Educação como pessoas com necessidades especiais. “Privar as crianças de um acompanhamento especializado é menosprezar um grande potencial intelectual”, ressalta. O núcleo considera como crianças com altas habilidades aquelas que apresentam grande facilidade de aprendizagem, que dominam rapidamente conceitos, procedimentos, atitudes e são marcadas pela facilidade com que elas se engajam em suas áreas de interesse. No NAAH/S, as crianças e adolescentes são assistidos por professores e psicólogos que passam por capacitação para trabalhar com estes alunos. São realizadas oficinas de música, xadrez, artes, informática, literatura, idiomas e projetos acadêmicos, onde as crianças podem pesquisar temas de seus interesses. Bianca participou dessa oficina em 2008, pesquisando poetas sul-mato-grossenses, por exemplo.
Fonte: Correio do Estado
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO NO DF
Vídeo realizado pela APAHS/DF em parceria com a Coletivo Capital Vídeo
Edição de Barbara Nozari, onde são apresentados depoimentos de pais de
alunos sobre o Programa de Atendimento Especializado ao aluno com altas
habilidades/superdotação no Distrito Federal.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Lista de atividades para desenvolver as habilidades cognitivas nas crianças
O desenvolvimento cognitivo inclui as maneiras como as crianças resolvem problemas e aprendem. Uma criança desenvolve sua inteligência e aprende sobre seu ambiente à medida em que se desenvolve cognitivamente. A memória, a concentração, a atenção, a percepção, a imaginação e a criatividade são todos componentes fundamentais do desenvolvimento cognitivo. As crianças precisam conhecer marcos de desenvolvimento cognitivo específicos. Certas atividades podem motivar esses tipos de habilidades cognitivas nas crianças.
Desenvolva as atividades cognitivas dos seus filhos através de atividades motivadoras
Leitura
As competências linguísticas fazem parte do desenvolvimento cognitivo. As atividades de leitura são cruciais para ajudar as crianças a desenvolverem essas habilidades. A leitura ajuda a construir o vocabulário e aumenta a habilidade verbal. Os pais podem estimular essas habilidades lendo para seus filhos desde pequenos. À medida que as crianças crescem, os pais podem continuar lendo para e com elas, encorajando-as a ler em voz alta à medida que suas habilidades se desenvolvem. Interagir através de livros pode promover habilidades verbais, bem como o desenvolvimento visual.
Memória
Quebra-cabeças e jogos de classificação são atividades que promovem a concentração e a memória. Os quebra-cabeças podem ser os tradicionais, feitos para todos os níveis de idade e habilidade. Os brinquedos baseados na construção civil, como Lincoln Logs e blocos, também podem melhorar a memória e a concentração. Para as crianças menores, os jogos da memória podem ajudar a promover a memória. Por exemplo, com pares de cartas misturados e virados de cabeça para baixo, a criança pode virar as cartas e tentar lembrar os lugares das cartas e encontrar os pares.
Matemática
As habilidades matemáticas também fazem parte do desenvolvimento cognitivo. Os pais podem estimular seu desenvolvimento falando sobre números com as crianças, enquanto fazem as atividades cotidianas. Quando os pais conversam com seus filhos sobre números desde pequenos, elas se sairão melhor em matemática quando entrarem na escola. Os pais podem desenvolver atividades simples, como itens de contagem. Por exemplo, ao fazer compras, um pai pode contar o número de compras no carrinho, junto com a criança. Os pais também podem incentivar a matemática através de jogos e quebra-cabeças focados em números. Ler livros baseados em matemática, que incluam números e contagem, também pode ajudar.
Criatividade
A arte e a música também podem ajudar a estimular o desenvolvimento cognitivo. As atividades criativas podem ajudar com muitos tipos de aprendizagem e também a construir conexões importantes no cérebro. Por exemplo, aprender música pode aumentar a memória e as habilidades de leitura. O uso de canções e rimas também podem ajudar com as competências linguísticas. As atividades baseadas em músicas e canções são frequentemente populares com crianças, e os pais podem desenvolver essas atividades de muitas maneiras. À medida que as crianças crescem, os pais podem incentivá-las a aprender um instrumento musical. Isso ajuda a desenvolver as habilidades de memória e a matemática.
Fonte: Escrito por rebeca renata | Traduzido por randhal wendel
10 MITOS E VERDADES SOBRE SUPERDOTADOS
Quando pensamos em um superdotado pensamos em um menino, de classe média alta, magrelo e míope. Imaginamos uma grande habilidade intelectual, excelentes notas e um futuro brilhante. Certo? Mas será que é por aí? Conversamos hoje com o Neurologista Leandro Teles (formado e especializado pela USP) para identificar o que é MITO e o que é VERDADE em relação às pessoas com elevada habilidade cognitiva. Leia e surpreenda-se.
1- A Superdotação é um fenômeno raro.
MITO. Ocorre em cerca de 5 % da população! Uma a cada vinte pessoas é superdotada. Muitas dessas escondidas por aí, sem que ninguém saiba de sua habilidade especial. Consideramos superdotado (ou portados de alta capacidade) aquele que apresenta uma ou múltiplas habilidades intelectuais inequivocamente acima da média (não podendo explicar essa superioridade apenas por estudo ou treinamento).
2- Existem Superdotados de ambos os sexos e todas as classes sociais
VERDADE. A superdotação é um fenômeno democrático. Ocorre em todas as culturas, épocas, etnias, sexos e classes sociais. No entanto, em família com maior poder aquisitivo a percepção da habilidade, assim com a utilização dela é superior, dando a falsa impressão que ela ocorre mais entre as classes sociais A e B. Aliás, o estereótipo do magrelo de óculos também é errôneo. Existem superdotados gordinhos, fortes, cabeludos, altos, baixos, como ou sem miopia, etc…
3- As pessoas superdotadas têm elevado Q.I.
MITO. Os testes de Q.I. são limitados na captura dos superdotados. Isso, pois avaliam apenas alguns aspectos da cognição e habilidades mentais humanas. Alguns superdotados têm fantástica habilidade artística, esportiva, social, criativa, não abordada nesse tipo de testagem. Pessoas com alta pontuação em testes como esse têm uma boa chance de ser um superdotado intelectual, no entanto o rendimento normal no teste não afasta com segurança essa possibilidade. O teste mostra muitos falso-negativos (pessoas brilhantes em determinados aspectos que tiram notas dentro da média). Por isso identificamos um superdotado pelo seu histórico, sua habilidade, pela opinião de familiares e professores, etc…
4- “Superdotado” e “gênio” são coisas diferentes.
VERDADE. Superdotado é quem tem uma capacidade específica ou múltipla superior, já o gênio é aquele que conseguiu dar uma contribuição grandiosa para a humanidade. São coisas bem diferentes. Um tem um grande potencial, outro tem uma grande realização. Muitos superdotados não são gênios, pois não tiveram oportunidade ou engajamento suficiente, por exemplo. Da mesma forma, existem gênios superdotados e não superdotados, pois muitas realizações grandiosas são frutos de perseverança, doação ou mesmo sorte.
5- Superdotados são sempre bons alunos.
MITO. Alguns são excelentes alunos, outros medianos, outros alunos ruins. Isso se explica pois, muitas vezes, falta estímulo específico, o aluno sente-se desmotivado e pode até considerar a escola comum entediante. Alguns superdotados têm dificuldade de seguir regras, podem se sentir diferentes do grupo e manifestar certa vulnerabilidade social. Tudo depende do caso, de que tipo de habilidade está em destaque. As matérias e o método de pontuação (nota) muitas vezes não contemplam o diferencial intelectual daquele aluno especificamente. O aluno com alta capacidade precisa frequentemente de apoio pedagógico diferenciado para atingir todo desenvolvimento de seu potencial peculiar. Por isso é fundamental a identificação desse aluno e do suporte escolar personalizado.
6- A grande maioria deles tem um futuro brilhante.
MITO. O que chamamos de “futuro brilhante” é fruto de várias variáveis, não só de uma capacidade mental acima da média. De modo geral, a vantagem intelectual tende a levar as pessoas para boas universidades, bons empregos, grandes realizações, etc. Mas não ocorre sempre assim… Muitos talentos são pouco reconhecidos e muitas pessoas, infelizmente, não tem oportunidades, não são bem aconselhadas ou mesmo não tem sorte de estar no lugar certo na hora certa. Quantas pessoas você conhece com uma capacidade subaproveitada por estar no emprego errado? E se o Messi nascesse em uma aldeia indígena tradicional e nunca tivesse visto uma bola de futebol? Sucesso depende de uma junção complexa de ocorrências aonde a inteligência e talento são apenas parte do processo.
7- Superdotados podem ser muito ruins em determinadas atividades intelectuais.
VERDADE. A superdotação exige algum aspecto acima da média, não precisam ser todos. Em alguns casos a pessoa pode ser brilhante em alguma coisa e péssima em outras. Tem autista, por exemplo, com franca dificuldade social que apresentam imensa habilidade de memória, ou numérica, ou para desenho, chamamos de síndrome de Asperger (autismo de alto funcionamento). Os desvios do desenvolvimento ocorrem para mais (superdotação) e podem ocorrer para menos (deficiência), sendo que o processo pode coexistir na mesma pessoa. O que os superdotados têm de forma mais ou menos semelhante é muita curiosidade, certa dose de independência intelectual e precocidade (desenvolvem habilidades antes de outras crianças).
8- O cérebro deles é maior.
MITO. O tamanho do cérebro não tem, de modo geral, relação direta com o grau de inteligência. Oque ocorrem são redes funcionalmente superiores, modalidades mais e melhor integradas, comunicação mais eficiente e arborizada entre neurônios, gerando maior velocidade de informação, melhor estratégia, melhor percepção de variáveis, melhor capacidade de percepção antecipada de resultados, etc… A inteligência é resultado final dessas e de outras inúmeras capacidades do cérebro humano.
9- Podemos identificar um superdotado antes da fase escolar.
VERDADE. Crianças intelectualmente superdotadas mostram muito interesse e curiosidade. Desenvolvem soluções criativas e surpreendentes. São focadas (quando gostam de determinada tarefa), tem memória boa, são geralmente precoces em alguma modalidade do desenvolvimento, tem vocabulário geralmente diferenciado, etc… Agora, temos que tomar cuidado no julgamento e na condução do desenvolvimento. Muitas crianças ditas “precoces” acabam se nivelando à população média com o passar dos anos. O mesmo pode ocorrer com os ditos “atrasados”, que podem ultrapassar a população média. Outro risco, é em estimular demais crianças com predisposição a superdotação e transformá-las em pequenos adultos, ou gerar deficiências pelo super-treinamento de determinada modalidade em destaque. Com crianças temos que ter, acima de tudo, bom senso no diagnóstico e na forma de condução.
10 – A superdotação é, em grande parte, genética.
VERDADE. A inteligência é fruto do nosso código genético e de fatore ambientais, como a nutrição, ocorrência de exposições nocivas na fase de desenvolvimento, etc… A inteligência apresenta 80 % de semelhança entre gêmeos idênticos e cerca de 40-50% entre gêmeos não idênticos. Isso significa dizer que há um grande componente do código genético, mas também há 20 % de questões ambientais envolvidas. Quando digo que é genético não estou falando que necessariamente é herdado dos pais! O código genético da criança é um misto do código do pai e da mãe e podem ocorrem algumas mutações durante o processo de passagem. Por isso, temos pais superdotados com filhos dentro da média e também filhos superdotados de pais com cognição mediana.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Gênio entra na universidade aos 11 anos
Carson já lia vorazmente livros aos dois anos de idade e entrou no ensino médio aos cinco.
Você se acha o
sabidão porque conseguiu entrar na universidade aos 17 anos? Pois saiba que tem
muito garotinho por aí passando marmanjo para trás no que diz respeito aos
estudos. Pelo menos é que o aconteceu lá nos Estados Unidos, onde um pequeno
geniozinho de 11 anos de idade entrou na Universidade no estado do Texas.
Carson
Huey-You é o mais jovem estudante da história a ingressar na Texas Christian
University e os anseios do garoto não são nada pequenos. Ele pretende se tornar
um físico quântico e, para isso, está assistindo a aulas de cálculo, física,
história e religião em seu primeiro semestre. Além disso, ele já fala Mandarim
e toca Beethoven no piano.
Desde muito,
mas muito novo mesmo, Carson já dava sinais de sua inteligência extrema.
Segundo divulgado no Huffington Post, aos dois anos de
idade, ele já devorava diversos livros e ingressou no ensino médio aos cinco
anos. Se ele continuar nesse ritmo, poderá alcançar seu objetivo de doutorado
antes mesmo dos vinte anos de idade.
Além de
Carson, a família dele tem outro prodígio. Cannan, o irmão de sete anos de
idade, já está fazendo trabalho escolar no nível da oitava série do ensino norte-americano
(referente a estudantes com idade entre 13 e 14 anos).
terça-feira, 27 de agosto de 2013
ALUNOS SUPER DOTADOS
ALUNOS SUPER DOTADOS GANHAM ATENÇÃO ESPECIAL NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA
DO ESTADO DE SÃO PAULO. OUTRAS INFORMAÇÕES NO SITE
www.tvgazeta.com.br/jornaldagazeta
Gênios dão dicas para passar no vestibular
Gênios dão dicas para passar no vestibular uma garota de Campinas passou em 6 Universidades públicas no Estado de São Paulo.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
CRIANÇAS GENIAIS
Programa Câmera Record News apresenta as crianças geniais, elas são diferentes, precoces e brilhantes.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Estudante de 15 anos é aprovado no ITA
Um morador do bairro Domingos Olímpio em Sobral se transformou em
destaque nacional. Aos 15 anos, Ronaldo Chaves foi aprovado no Instituto
Tecnológico de Aeronáutica, que possui o vestibular mais difícil do
país. O estudante viajou nessa quinta-feira (20) para São Paulo, mas
antes de embarcar ele conversou com a equipe da TV Jangadeiro. Confira!
Tem 8 anos e tá fazendo faculdade
Garoto de 8 anos, de goiania, estudante da 4ª série, do ensino
fundamental passa em vestibular da UNIP, e faz matricula e briga pelo
direito de cursar, o curso de direito (trocadilho).
Menino de 14 anos passa no vestibular da PUC
O adolescente é considerado superdotado e ainda gosta de física quântica. A reportagem é de Rafael Faria.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Menina Gênio do Brasil Passa em 6 Universidades dos EUA - Harvard - Yale e outras
Aluna brasileira vai poder escolher entre as melhores faculdades do mundo, em qual irá estudar.
Menino faz teste de QI e obtém mesma pontuaço de gênios como Albert Einstein
Reportagem sobre uma criança de apenas dois anos e meio de idade com um QI de 160
Crianças superdotadas tornam-se adultos bem-sucedidos
Neste vídeo explico brevemente porque é um mito a ideia de que grande
parte dos superdotados apresentam dificuldades emocionais, ideia com
partilhada por algumas pessoas de nossa população.
Programa desvenda os mistérios do cérebro de um superdotado
Habilidades com os números, nas artes, na música ou nos esportes.
Algumas crianças mostram desde cedo que são diferentes das outras. Mas
essas habilidades podem vir acompanhadas de desajustes psicológicos. Os
superdotados também precisam de atenção especial e eventual
acompanhamento terapêutico. No NBlogs desta edição, descubra como
funciona o cérebro de um superdotado.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
INCENTIVANDO A CRIATIVIDADE
O seu filho mostra criatividade quando balança um pandeiro, toca a bateria acompanhando a batida da máquina de lavar louças ou tira alguma coisa de onde antes não havia nada, um desenho, uma pintura a dedo, um animal de argila. Esta habilidade está presente, também, quando vestem sapatos velhos e brincam de casinha, insistem para que você prepare um lugar para o amigo imaginário na mesa do jantar, narram grandes histórias sobre como o leite na verdade foi derramado, ou imploram para você se livrar dos monstros que habitam o armário do quarto de dormir.
Cultivar as habilidades criativas do seu filho envolve um pequeno paradoxo. Às vezes você precisa relaxar, se afastar e deixar que ele tome as decisões artísticas e inventivas sozinho. Você pode, no entanto, estimular a imaginação fazendo perguntas provocantes sobre o como e o porquê de objetos e situações. É muito importante que você esteja disponível para reconfortar o seu filho quando as aventuras criativas não derem certo e que elogie tanto as tentativas quanto os trabalhos acabados.
É necessária alguma ajuda concreta. É sua tarefa, por exemplo, proporcionar ao seu filho experiências que possam ser aproveitadas nas aventuras criativas. Sem ter visto, ouvido e participado das muitas maravilhas do mundo, ele não possuirá uma base sobre a qual construir ou imaginar. Proporcionar tais experiências significa fazer, por exemplo, longas e cuidadosas observações das pessoas, objetos e lugares cotidianos, piqueniques no parque e visitas a bosques e riachos. Nessa página, discutimos a estimulação da criatividade através de projetos de arte e brincadeiras de faz-de-conta.
Cultivar as habilidades criativas do seu filho envolve um pequeno paradoxo. Às vezes você precisa relaxar, se afastar e deixar que ele tome as decisões artísticas e inventivas sozinho. Você pode, no entanto, estimular a imaginação fazendo perguntas provocantes sobre o como e o porquê de objetos e situações. É muito importante que você esteja disponível para reconfortar o seu filho quando as aventuras criativas não derem certo e que elogie tanto as tentativas quanto os trabalhos acabados.
É necessária alguma ajuda concreta. É sua tarefa, por exemplo, proporcionar ao seu filho experiências que possam ser aproveitadas nas aventuras criativas. Sem ter visto, ouvido e participado das muitas maravilhas do mundo, ele não possuirá uma base sobre a qual construir ou imaginar. Proporcionar tais experiências significa fazer, por exemplo, longas e cuidadosas observações das pessoas, objetos e lugares cotidianos, piqueniques no parque e visitas a bosques e riachos. Nessa página, discutimos a estimulação da criatividade através de projetos de arte e brincadeiras de faz-de-conta.
feitos em casa
Aqui estão receitas de argila e tinta boas e seguras para os seus filhos.
Receita de argila de farinha
Passe óleo nas mãos do seu filho toda vez que ele usar a argila. Após 24h, as esculturas de argila de farinha estarão secas e o seu filho poderá pintá-las. Receita de argila de bicarbonato de sódio e farinha de milho
Receita de pintura a dedo Misture 1/4 de xícara de goma para engomar roupas com duas gotas de corante alimentício ou uma colher de chá de têmpera em pó. |
Às vezes, é preciso instrução prática. É preciso ensinar o seu filho a usar os materiais de arte que você dá a ele. As suas sugestões irão ajudá-lo nos primeiros esforços para desenhar e pintar e, em muitas situações, a sua supervisão será indispensável. É divertido comprar os materiais de arte e existe uma grande variedade deles. Antes do primeiro ano de vida, a criança adora rabiscar num pedaço grande de papel com um lápis de grafite sólido. Ela logo pode avançar para lápis de cor, giz de cera, giz e, lá pelos 2 anos, canetas hidrocor à base de água.
Quando o seu filho estiver pronto para pintar, provavelmente com 2 anos, pense primeiro em proteção: uma camiseta velha para cobrir a criança e folhas de jornal ou um tapete especial para forrar o chão. Com 2 anos, a criança pode ajudar você a fazer a pintura a dedo. Para pintura em cavalete, os guaches são uma boa escolha.
Considere usar simples folhas de papel-jornal (que você pode comprar em bobinas nas papelarias ou lojas de materiais artísticos), papel de forrar prateleira, papéis de embrulho ou papéis de impressão usados que você traz do escritório. Os pintores iniciantes costuma se sair melhor com pincéis de confeitaria ou brochas encontradas em lojas de tintas; elas retêm mais tinta e são fáceis de manusear.
Quando o seu filho estiver pronto para pintar, provavelmente com 2 anos, pense primeiro em proteção: uma camiseta velha para cobrir a criança e folhas de jornal ou um tapete especial para forrar o chão. Com 2 anos, a criança pode ajudar você a fazer a pintura a dedo. Para pintura em cavalete, os guaches são uma boa escolha.
Considere usar simples folhas de papel-jornal (que você pode comprar em bobinas nas papelarias ou lojas de materiais artísticos), papel de forrar prateleira, papéis de embrulho ou papéis de impressão usados que você traz do escritório. Os pintores iniciantes costuma se sair melhor com pincéis de confeitaria ou brochas encontradas em lojas de tintas; elas retêm mais tinta e são fáceis de manusear.
A partir dos 2 anos, a criança adora bater, enrolar e amassar qualquer tipo de massa que você dê a ela, à medida que o sentido do tato se desenvolve. A forma de argila mais prática, para começar, é a variedade plástica que você compra em lojas ou a argila de farinha ou de bicarbonato de sódio que você mesma pode fazer.
Livros de colorir - você deve deixar o seu filho usar os livros de colorir ou eles desencorajam a criatividade? Os educadores dizem que eles são bons, contanto que você também forneça papel em branco e não insista para que a criança respeite as linhas das figuras. Eles dizem que os livros de colorir ajudam a criança a desenvolver a destreza com giz e proporcionam uma oportunidade para explorar as cores e as combinações de cores. Com um livro de colorir, a criança pode fazer figuras consideráveis, talvez num dia em que ela não tenha disposição para começar do zero.
Imaginação trabalhandoBrincadeiras de faz-de-conta - você verá o seu filho fazer as primeiras tentativas de faz-de-conta mesmo antes de poder caminhar, quando vocês dois brincarem de esconde-esconde com um lenço. Com seis meses, o bebê finge pentear a cabeça, careca ou não, com uma escova. O que está começando a caminhar imita a limpeza do chão com um brinquedo de empurrar, se nenhuma vassourinha estiver à mão. O seu filho irá surpreendê-la com sua inventividade: uma toalha de banho se transforma numa capa para dançar, ou numa mochila para carregar objetos. Você também pode contribuir com os acessórios, incluindo vestimentas velhas como chapéus, sapatos e outras roupas, bijuterias, uma maleta ou uma mala pequena. Você vai aprender a não descartar caixas grandes de papelão ou outro material limpo em boas condições de uso.Às vezes o seu filho traz bonecos, bichos de pelúcia e fantoches para as brincadeiras imaginativas. Longas conversas podem surgir enquanto a criança reconstitui situações interessantes ou inquietantes. É provável que você também escute versões de castigos e sermões que reconhecerá como vindos de você.
Livros de colorir - você deve deixar o seu filho usar os livros de colorir ou eles desencorajam a criatividade? Os educadores dizem que eles são bons, contanto que você também forneça papel em branco e não insista para que a criança respeite as linhas das figuras. Eles dizem que os livros de colorir ajudam a criança a desenvolver a destreza com giz e proporcionam uma oportunidade para explorar as cores e as combinações de cores. Com um livro de colorir, a criança pode fazer figuras consideráveis, talvez num dia em que ela não tenha disposição para começar do zero.
Imaginação trabalhandoBrincadeiras de faz-de-conta - você verá o seu filho fazer as primeiras tentativas de faz-de-conta mesmo antes de poder caminhar, quando vocês dois brincarem de esconde-esconde com um lenço. Com seis meses, o bebê finge pentear a cabeça, careca ou não, com uma escova. O que está começando a caminhar imita a limpeza do chão com um brinquedo de empurrar, se nenhuma vassourinha estiver à mão. O seu filho irá surpreendê-la com sua inventividade: uma toalha de banho se transforma numa capa para dançar, ou numa mochila para carregar objetos. Você também pode contribuir com os acessórios, incluindo vestimentas velhas como chapéus, sapatos e outras roupas, bijuterias, uma maleta ou uma mala pequena. Você vai aprender a não descartar caixas grandes de papelão ou outro material limpo em boas condições de uso.Às vezes o seu filho traz bonecos, bichos de pelúcia e fantoches para as brincadeiras imaginativas. Longas conversas podem surgir enquanto a criança reconstitui situações interessantes ou inquietantes. É provável que você também escute versões de castigos e sermões que reconhecerá como vindos de você.
Amigos imaginários - outras vezes, esses teatros podem incluir um companheiro imaginário. As crianças mais novas têm mais aptidão para ter esses amigos imaginários, mas muitos irmãozinhos mais velhos também os têm. O amigo pode causar a você alguns aborrecimentos, quando a criança insiste num beijo de boa-noite ou num lugar à mesa para ele, mas também há vantagens. O mais importante é o companheirismo, qualquer que seja a hora e o lugar em que o seu filho deseje.
O seu filho pode desenvolver a criatividade desenhando, pintando, esculpindo e interpretando. Há muitas oportunidades para expressão na música, também. Na próxima página, leia sobre como integrar a música e a televisão na vida do seu filho.
O seu filho pode desenvolver a criatividade desenhando, pintando, esculpindo e interpretando. Há muitas oportunidades para expressão na música, também. Na próxima página, leia sobre como integrar a música e a televisão na vida do seu filho.
por Michael Meyerhoff, Ed.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil
PROGRAMAS DE APRENDIZADO INFANTIL E PRÉ-ESCOLAR
Independente de todos os brinquedos, jogos, livros e músicas que o filho experimenta em casa, alguns pais se perguntam se devem fornecer um ambiente externo para diferentes tipos de estimulação. Quando a criança está pronta para a pré-escola?
Aprendizado acadêmico pré-escolar
Você deve seguir um dos vários programas disponíveis atualmente que afirmam que os pais devem ajudar o desenvolvimento mental de seus filhos ensinando-os a ler, a fazer contas e a aprender línguas estrangeiras enquanto ainda são bebês? A controvérsia pode nunca ser resolvida. De fato, alguns especialistas em visão alertam que as habilidades visuais necessárias para trabalhar com caracteres não se desenvolve plenamente antes de a criança completar 6 anos e esta atividade precoce pode aumentar a possibilidade de problemas de visão. Outros especialistas não vêem ligação entre a leitura precoce e as deficiências visuais.
A maioria dos educadores dizem que brincadeiras imaginativas são, de longe, mais importantes do que a aprendizagem acadêmica para qualquer criança em idade pré-escolar. Os programas idealizados para educar o seu filho ou aumentar seu QI não causam nenhum prejuízo real a uma criança que esteja entediada e confusa com eles ou que pareça apreciá-los, mas tais programas provavelmente não são bom negócio, também.
Dispense as lições formais em casa - o pesquisador pioneiro Arnold Gesell recomendava que a mesma flexibilidade fosse usada tanto em questões de preparação acadêmica como na preparação para caminhar. A certeza de que é prejudicial para as crianças aprender a ler antes de ir para a escola está desatualizada e há crianças que, de fato, aprendem tal habilidade sozinhas. Este é um estímulo ardiloso e maravilhoso para o ego da criança, um feito tão grande quanto os primeiros passos que ela dá sozinha. Se o seu filho estiver cheio de questões sobre números e letras, responda, de todas as maneiras. Dê à criança tanta informação quanto ela quiser, mas não desperdice o tempo de vocês dois em lições formais de sala de aula.
Ensine o seu filho a pensar e a lembrar - o que se pode fazer para ajudar qualquer criança, superdotada ou normal é ensiná-la a pensar e a lembrar, ambas habilidades de que ela precisa. Dê, à criança de 1 a 3 anos, exercícios de comparação e classificação (separando as roupas para lavar; organizando uma coleção de belas pedras coletadas em suas caminhadas, primeiro por tamanho e depois por cor; empilhando as panelas no armário). Faça a criança pensar sobre as situações. Por exemplo: por que aquele cachorro do outro lado da rua está mancando? As crianças da fotografia estão felizes ou tristes? Peça à criança para expor suas razões ou observações.
Você deve seguir um dos vários programas disponíveis atualmente que afirmam que os pais devem ajudar o desenvolvimento mental de seus filhos ensinando-os a ler, a fazer contas e a aprender línguas estrangeiras enquanto ainda são bebês? A controvérsia pode nunca ser resolvida. De fato, alguns especialistas em visão alertam que as habilidades visuais necessárias para trabalhar com caracteres não se desenvolve plenamente antes de a criança completar 6 anos e esta atividade precoce pode aumentar a possibilidade de problemas de visão. Outros especialistas não vêem ligação entre a leitura precoce e as deficiências visuais.
A maioria dos educadores dizem que brincadeiras imaginativas são, de longe, mais importantes do que a aprendizagem acadêmica para qualquer criança em idade pré-escolar. Os programas idealizados para educar o seu filho ou aumentar seu QI não causam nenhum prejuízo real a uma criança que esteja entediada e confusa com eles ou que pareça apreciá-los, mas tais programas provavelmente não são bom negócio, também.
Dispense as lições formais em casa - o pesquisador pioneiro Arnold Gesell recomendava que a mesma flexibilidade fosse usada tanto em questões de preparação acadêmica como na preparação para caminhar. A certeza de que é prejudicial para as crianças aprender a ler antes de ir para a escola está desatualizada e há crianças que, de fato, aprendem tal habilidade sozinhas. Este é um estímulo ardiloso e maravilhoso para o ego da criança, um feito tão grande quanto os primeiros passos que ela dá sozinha. Se o seu filho estiver cheio de questões sobre números e letras, responda, de todas as maneiras. Dê à criança tanta informação quanto ela quiser, mas não desperdice o tempo de vocês dois em lições formais de sala de aula.
Ensine o seu filho a pensar e a lembrar - o que se pode fazer para ajudar qualquer criança, superdotada ou normal é ensiná-la a pensar e a lembrar, ambas habilidades de que ela precisa. Dê, à criança de 1 a 3 anos, exercícios de comparação e classificação (separando as roupas para lavar; organizando uma coleção de belas pedras coletadas em suas caminhadas, primeiro por tamanho e depois por cor; empilhando as panelas no armário). Faça a criança pensar sobre as situações. Por exemplo: por que aquele cachorro do outro lado da rua está mancando? As crianças da fotografia estão felizes ou tristes? Peça à criança para expor suas razões ou observações.
A criança dessa idade não vai conseguir lembrar o que você disser que acontecerá daqui a uma semana, mas o que estiver para acontecer depois da hora do lanche não apresenta problemas. Estenda os intervalos, um pouco de cada vez. Ela não vai lembrar de uma série de instruções, mas é capaz de lidar com dois comandos, como "Pegue o seu livro e coloque na prateleira". Dê três comandos da próxima vez.
A questão da pré-escola
Outra questão sobre educação precoce freqüentemente incomoda os pais de crianças de 1 a 3 anos: o maternal ou a pré-escola são necessários, recomendáveis ou mesmo bons para crianças bem pequenas? Alguns pais não consideram assim. Eles acham que seus filhos passarão bastante tempo na escola mais tarde. Outros acreditam que a experiência social é importante para seus filhos e que aprender a executar tarefas como formar fila, ficar sentado durante um período de tempo e prestar atenção na professora dá à criança um bom começo na escola regular.
Em geral, os pais que trabalham preferem a experiência da pré-escola em vez de babás ou creches, por uma série de razões que variam da conveniência ou da despesa à convicção de que tal experiência é valiosa. Alguns pesquisadores dizem que, antes dos 3 anos, as crianças não têm o nível mínimo de socialização necessário para experiências bem-sucedidas em qualquer tipo de escola. Nessa idade elas começam a se relacionar com outras crianças para realizar atividades como construir ou destruir, brincar e fazer travessuras.
Escolhendo uma pré-escola - ao escolher qualquer maternal ou pré-escola, é importante decidir primeiro exatamente o que você espera do serviço e o que você imagina que beneficiará mais o seu filho. É simplesmente a oportunidade de se sociabilizar com outras crianças? Preparação para a educação formal? Uma atmosfera que se concentra em atividades imaginativas e criativas? Pergunte a si mesmo se o seu filho está mais apto a se desenvolver numa escola onde o programa é muito estruturado ou numa onde as crianças têm alguma liberdade para escolher suas atividades. A personalidade do seu filho deve ser um fator de peso na sua decisão sobre o tipo de escola que ele espera.
Visite a pré-escola sozinho - visite sozinho qualquer escola, pelo menos uma vez, para que você possa conversar com os funcionários e observá-los enquanto eles interagem com as crianças. Fique tempo suficiente para ver como o programa funciona. Se a escola for grande, descubra como as crianças são divididas e qual o tamanho dos grupos. Determine a proporção entre professores e alunos e questione o diretor ou os professores sobre as políticas e teorias da disciplina da escola. Observe como os funcionários lidam com os inevitáveis conflitos entre crianças. Veja com cuidado a infra-estrutura da escola. Os aparelhos de brincar são seguros, estão em boas condições, são suficientes para o total de crianças? Os brinquedos e os materiais de arte são adequados? Pergunte o que eles costumam servir nos lanches e nas refeições.
Visite a pré-escola com o seu filho - quando você encontrar a escola que julgar melhor, leve o seu filho para visitá-la. Se você decidiu que ele irá freqüentá-la definitivamente, não faça perguntas que dêem a ele a chance de dizer não; formule-as de modo determinado, por exemplo, "de que parte da sala de jogos você acha que vai gostar mais?", em vez de "você quer ir ali todo dia?". Quando o seu filho começar a freqüentá-la, tente manter o seu ambiente doméstico bastante estável. As primeiras semanas do seu filho na escola não são boas para você se mudar, começar um novo emprego ou fazer grandes alterações na vida familiar.
Se o seu filho freqüentar ou não a pré-escola, você pode ajudá-lo a desenvolver habilidades de memória e pensamento com exercícios informais de triagem, raciocínio e de seguir instruções. Não há provas de que o aprendizado acadêmico, como matemática e leitura, seja benéfico antes de a criança começar a escola; não decepcione você e seu filho, portanto, tentando implementar lições formais. Como você leu neste artigo, há inúmeras maneiras de estimular a mente do seu filho com experiências educativas e divertidas, sem nenhum treinamento formal.
A questão da pré-escola
Outra questão sobre educação precoce freqüentemente incomoda os pais de crianças de 1 a 3 anos: o maternal ou a pré-escola são necessários, recomendáveis ou mesmo bons para crianças bem pequenas? Alguns pais não consideram assim. Eles acham que seus filhos passarão bastante tempo na escola mais tarde. Outros acreditam que a experiência social é importante para seus filhos e que aprender a executar tarefas como formar fila, ficar sentado durante um período de tempo e prestar atenção na professora dá à criança um bom começo na escola regular.
Em geral, os pais que trabalham preferem a experiência da pré-escola em vez de babás ou creches, por uma série de razões que variam da conveniência ou da despesa à convicção de que tal experiência é valiosa. Alguns pesquisadores dizem que, antes dos 3 anos, as crianças não têm o nível mínimo de socialização necessário para experiências bem-sucedidas em qualquer tipo de escola. Nessa idade elas começam a se relacionar com outras crianças para realizar atividades como construir ou destruir, brincar e fazer travessuras.
Escolhendo uma pré-escola - ao escolher qualquer maternal ou pré-escola, é importante decidir primeiro exatamente o que você espera do serviço e o que você imagina que beneficiará mais o seu filho. É simplesmente a oportunidade de se sociabilizar com outras crianças? Preparação para a educação formal? Uma atmosfera que se concentra em atividades imaginativas e criativas? Pergunte a si mesmo se o seu filho está mais apto a se desenvolver numa escola onde o programa é muito estruturado ou numa onde as crianças têm alguma liberdade para escolher suas atividades. A personalidade do seu filho deve ser um fator de peso na sua decisão sobre o tipo de escola que ele espera.
Visite a pré-escola sozinho - visite sozinho qualquer escola, pelo menos uma vez, para que você possa conversar com os funcionários e observá-los enquanto eles interagem com as crianças. Fique tempo suficiente para ver como o programa funciona. Se a escola for grande, descubra como as crianças são divididas e qual o tamanho dos grupos. Determine a proporção entre professores e alunos e questione o diretor ou os professores sobre as políticas e teorias da disciplina da escola. Observe como os funcionários lidam com os inevitáveis conflitos entre crianças. Veja com cuidado a infra-estrutura da escola. Os aparelhos de brincar são seguros, estão em boas condições, são suficientes para o total de crianças? Os brinquedos e os materiais de arte são adequados? Pergunte o que eles costumam servir nos lanches e nas refeições.
Visite a pré-escola com o seu filho - quando você encontrar a escola que julgar melhor, leve o seu filho para visitá-la. Se você decidiu que ele irá freqüentá-la definitivamente, não faça perguntas que dêem a ele a chance de dizer não; formule-as de modo determinado, por exemplo, "de que parte da sala de jogos você acha que vai gostar mais?", em vez de "você quer ir ali todo dia?". Quando o seu filho começar a freqüentá-la, tente manter o seu ambiente doméstico bastante estável. As primeiras semanas do seu filho na escola não são boas para você se mudar, começar um novo emprego ou fazer grandes alterações na vida familiar.
Se o seu filho freqüentar ou não a pré-escola, você pode ajudá-lo a desenvolver habilidades de memória e pensamento com exercícios informais de triagem, raciocínio e de seguir instruções. Não há provas de que o aprendizado acadêmico, como matemática e leitura, seja benéfico antes de a criança começar a escola; não decepcione você e seu filho, portanto, tentando implementar lições formais. Como você leu neste artigo, há inúmeras maneiras de estimular a mente do seu filho com experiências educativas e divertidas, sem nenhum treinamento formal.
por Michael Meyerhoff, Ed.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil
CRIANÇAS SUPERDOTADAS
Quem é superdotado?
É difícil determinar a precocidade do desenvolvimento mental de uma criança e é particularmente difícil avaliar em crianças muito pequenas. Os educadores reconhecem dois tipos de dotes, o intelectual e o criativo, e os programas para crianças superdotadas hoje são rotulados "para superdotados e talentosos". Os indivíduos superdotados intelectualmente são pensadores lógicos, capazes de muita concentração interior e têm QI de 130 ou mais. A maioria das pessoas superdotadas criativamente são imaginativas, adaptáveis e é provável que se envolvam em trabalhos artísticos; elas têm QI de pelo menos 120.
Crianças brilhantes e saudáveis, provenientes de ambientes estimulantes, freqüentemente podem se enquadrar nessas classificações. Normalmente, elas são muito questionadoras sobre o mundo ao seu redor, são criativas com as palavras quando estão aprendendo a falar e, enquanto estão brincando, são criativas com os brinquedos. Alguns adoram livros e aprendem a ler bem antes da idade escolar. Eles são ávidos para aprender e alguns mostram, logo cedo, indícios de um interesse e de um talento especiais para música, arte, teatro ou dança. O mundo da fantasia é um chamado forte para alguns, que usam a imaginação de modo criativo.
Avaliando crianças superdotadas
Se você é mãe ou pai de uma criança que pode ser superdotada, provavelmente você está feliz com isso. Mas, ao mesmo tempo, pode estar preocupado. Você pode estar dividido entre pressionar demais e estimular o suficiente para desafiar o seu filho brilhante. Uma avaliação formal é a maneira mais confiável para determinar se o desenvolvimento de uma criança a situa na classificação oficial dos superdotados e talentosos. Uma criança que sabe ler aos 3 ou 4 anos é considerada pronta para os testes, mas os pais devem ter consciência de que uma avaliação feita tão cedo talvez não seja tão correta quanto uma feita mais tarde.
A avaliação de uma criança superdotada deve ser realizada por uma pessoa ou por um serviço que tenha experiência com crianças pequenas e também com os testes e métodos de interpretação apropriados. Isto envolve o uso de certos testes padronizados que medem o desenvolvimento dos níveis de habilidade e de talento, mas a avaliação quase nunca envolve o uso de testes de inteligência, em razão da instabilidade do QI em idades precoces. Os resultados de uma avaliação indicam quais as áreas de aprendizado que uma criança pode começar a dominar em idade precoce e o nível de leitura apropriado para a criança. Uma vez conhecidos os resultados, você pode considerar opções como entrar mais cedo para a escola e o envolvimento em programas especiais. Os pais interessados em fazer avaliações podem utilizar seu pediatra, agências sociais ou programas para superdotados.
É difícil determinar a precocidade do desenvolvimento mental de uma criança e é particularmente difícil avaliar em crianças muito pequenas. Os educadores reconhecem dois tipos de dotes, o intelectual e o criativo, e os programas para crianças superdotadas hoje são rotulados "para superdotados e talentosos". Os indivíduos superdotados intelectualmente são pensadores lógicos, capazes de muita concentração interior e têm QI de 130 ou mais. A maioria das pessoas superdotadas criativamente são imaginativas, adaptáveis e é provável que se envolvam em trabalhos artísticos; elas têm QI de pelo menos 120.
Crianças brilhantes e saudáveis, provenientes de ambientes estimulantes, freqüentemente podem se enquadrar nessas classificações. Normalmente, elas são muito questionadoras sobre o mundo ao seu redor, são criativas com as palavras quando estão aprendendo a falar e, enquanto estão brincando, são criativas com os brinquedos. Alguns adoram livros e aprendem a ler bem antes da idade escolar. Eles são ávidos para aprender e alguns mostram, logo cedo, indícios de um interesse e de um talento especiais para música, arte, teatro ou dança. O mundo da fantasia é um chamado forte para alguns, que usam a imaginação de modo criativo.
Avaliando crianças superdotadas
Se você é mãe ou pai de uma criança que pode ser superdotada, provavelmente você está feliz com isso. Mas, ao mesmo tempo, pode estar preocupado. Você pode estar dividido entre pressionar demais e estimular o suficiente para desafiar o seu filho brilhante. Uma avaliação formal é a maneira mais confiável para determinar se o desenvolvimento de uma criança a situa na classificação oficial dos superdotados e talentosos. Uma criança que sabe ler aos 3 ou 4 anos é considerada pronta para os testes, mas os pais devem ter consciência de que uma avaliação feita tão cedo talvez não seja tão correta quanto uma feita mais tarde.
A avaliação de uma criança superdotada deve ser realizada por uma pessoa ou por um serviço que tenha experiência com crianças pequenas e também com os testes e métodos de interpretação apropriados. Isto envolve o uso de certos testes padronizados que medem o desenvolvimento dos níveis de habilidade e de talento, mas a avaliação quase nunca envolve o uso de testes de inteligência, em razão da instabilidade do QI em idades precoces. Os resultados de uma avaliação indicam quais as áreas de aprendizado que uma criança pode começar a dominar em idade precoce e o nível de leitura apropriado para a criança. Uma vez conhecidos os resultados, você pode considerar opções como entrar mais cedo para a escola e o envolvimento em programas especiais. Os pais interessados em fazer avaliações podem utilizar seu pediatra, agências sociais ou programas para superdotados.
Características das crianças superdotadas
Muitas crianças superdotadas e talentosas não lêem antes de ir para a escola; a leitura precoce não é o único critério de uma habilidade mental ou criativa excepcional. Se você tem interesse que uma avaliação seja feita com o seu filho e ele não sabe ler, é uma boa idéia acumular provas de informação. Mantenha um registro escrito de suas observações sobre o comportamento avançado do seu filho. Use exemplos e anote características como estas:
Muitas crianças superdotadas e talentosas não lêem antes de ir para a escola; a leitura precoce não é o único critério de uma habilidade mental ou criativa excepcional. Se você tem interesse que uma avaliação seja feita com o seu filho e ele não sabe ler, é uma boa idéia acumular provas de informação. Mantenha um registro escrito de suas observações sobre o comportamento avançado do seu filho. Use exemplos e anote características como estas:
- fala precoce, com vocabulário semelhante ao de um adulto e questões ou observações excepcionalmente perspicazes ou astutas;
- memória excelente;
- habilidade especial para desenho ou outro trabalho artístico;
- habilidade de se concentrar numa atividade por longos períodos de tempo.
Os educadores também sugerem que você continue a encorajar a curiosidade natural do seu filho, sem pressionar ou forçar. Proporcione quaisquer experiências enriquecedoras que puder, principalmente as que o seu filho gosta. Aproveite oportunidades em livrarias, museus infantis e afins. Tente encontrar outros pais dispostos a se juntar a você e dividam seu conhecimento e entusiasmo enquanto levam as crianças a passeios educativos adequados. Procure oportunidades em sua vizinhança: uma construção, onde o seu filho pode ver caminhões, máquinas e materiais de construção; o corpo de bombeiros local, onde o pessoal talvez esteja disposto a conseguir uma excursão de verdade se você solicitar com antecedência; uma viagem de ônibus pela cidade, que pode ser uma experiência emocionante para uma criança que em geral só anda de carro. Há experiências de aprendizado disponíveis em quase toda parte por onde você anda com o seu filho.
Lembre-se de que a mais superdotada das crianças é criança em primeiro lugar, superdotada depois. É fácil tratar uma criança superdotada como se ela fosse bem mais velha; no entanto, elas são imaturas para algumas coisas. Ao mesmo tempo em que a criança brilhante de 3 anos pode ter a capacidade cognitiva de uma de 5, ela pode ter a coordenação corporal ou o desenvolvimento social e emocional de uma de apenas dois anos e meio. Todas as crianças, quaisquer que sejam seus potenciais e capacidades, precisam do amor, da atenção e dos conselhos de pais que não tentem transformá-los em miniaturas de adultos.
por Michael Meyerhoff, Ed.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil
ENTENDA COMO FUNCIONA A MENTE DAS CRIANÇAS SUPERDOTADAS
Elas precisam ser vistas como crianças; mas sem ignorar seu talento especial
Elas enxergam o mundo com olhos diferentes e possuem um desenvolvimento moral que causa inveja a muitos adultos. Os casos de crianças superdotadas são mais comuns do que as pessoas imaginam e estão longe de ser um bicho de sete cabeças, principalmente quando acompanhados por profissionais.
O mais importante para entender e interagir com essas crianças é não esquecer a idade que elas apresentam, só assim o tratamento consegue ser correto. A responsável pelo Instituto de Otimização da Aprendizagem (INODAP), Maria Lúcia Prado Sabatella, tira todas as dúvidas e esclarece o que significa esse talento especial.
O que são crianças superdotadas?
"Crianças superdotadas primeiramente são crianças e, depois, superdotadas", explica Maria Lúcia Prado Sabatella. A especialista ressalta que só quando as pessoas deixam o lado superdotado para segundo plano e se preocupam mais com a criança conseguem entender como funciona a mente de um superdotado.
"Essas crianças são iguais a todas as outras em seu desenvolvimento motor e neurológico. O que acontece é que o desenvolvimento mental é foge à sintonia das demais. Seu desenvolvimento intelectual e emocional normalmente não é compatível com a sua idade o que gera uma discrepância em relação aos seus colegas: eles podem ser muito hábeis em ciências e não se interessar pelas demais disciplinas curriculares, por exemplo, podem tirar notas baixas ou não gostar do estudo formal", afirma a especialista.
Como vivem essas crianças?
Crianças com dons especiais para aprendizagem desenvolvem quase todas as funções intelectuais em níveis diferenciados, por isso apresentam algumas diferenças de comportamento diante das outras. "Justamente por terem o desenvolvimento cognitivo, a aprendizagem e quase todas as funções intelectuais em níveis diferenciados, elas conseguem brincar como crianças comuns, mas quando vão conversar, deduzir ou chegar a conclusões, as demais crianças não as entendem e isso também acontece com os professores", diz a especialista .
Elas fazem as mesmas coisas que normalmente são adequadas a sua idade. O desenvolvimento moral, porém, é tão avançado que seus critérios e julgamentos estão além de muitos adultos. "Talvez seja por isso que não façam coisas que desafiem as leis, lesem pessoas ou desagradem os demais. Há um sentido de justiça e igualdade maior que o encontrado na maioria dos adultos".
Existe uma escola especifica para essas crianças? "A escola específica para essas crianças é aquela onde devem ser respeitadas as necessidades educacionais especiais de cada uma delas, onde elas estão inseridas legalmente", diz Maria Lúcia Prado. "Essas crianças, como especiais, precisam de atenção e de cuidados educacionais adequados à sua condição."
A escola para se tornar ideal tem de atender todas as necessidades dessas crianças. "Elas precisam apresentar flexibilização curricular para as que já dominam alguns conteúdos que estão sendo abordados e adequação nas avaliações que, muitas vezes, priorizam a progressão de série."
Como e com quantos anos podemos perceber que uma criança é superdotada?
Descobrir que uma criança é superdotada não é tão difícil. Os pais facilmente percebem uma grande diferença na forma que a criança se comporta e nas atitudes que ela apresenta. Os testes de QI também são uma opção, mas não são o único instrumento para esses casos.
"Os testes de QI são padronizados no Brasil para serem feitos depois dos 6 anos. Mas como é uma medida que não abrange todas as áreas da inteligência e não são feitos para mensurar a superdotação, não passam de um instrumento no meio de um processo muito mais amplo de avaliação. No INODAP estamos percebendo cada vez mais, os pais e escolas encaminharem crianças muito pequenas".
Não há idade para detectar a superdotação, mas desde os 2 anos já é possível observar as grandes diferenças apresentadas por essas crianças. "Nós preferimos que seja a partir dos 3 anos, quando a criança já está iniciando a vivência escolar e é facilmente percebido a sua diferença em relação aos demais,embora os professores ainda não vejam isso. Mas existem casos de crianças que são "diagnosticadas" antes disso, já que os pais se espantam com as diferenças apresentadas.
Algumas crianças estão sendo avaliadas com 2 anos a dois e meio, em procedimentos informais e comparativos. São conclusivos e não mudam com o passar da idade. Normalmente solicitamos que no início do ensino fundamental elas voltem para complementar áreas de avaliação incompatíveis de serem avaliadas em idade muito precoce , explica Maria Lúcia Prado.
Como os pais devem reagir diante dessa situação?
Procurar apoio e orientação de profissionais que entendam e tenham habilitação nessa área. Quanto antes estiverem informados melhor poderão entender as diferenças e necessidades de seus filho e conduzi-los adequadamente. Somente a orientação correta dará informação para saber que essa criança é normal e apenas precisa de um entendimento mais correto.
Como crianças superdotadas precisam ser tratadas?
Não existe nenhum tratamento clinico já que não estamos falamos de uma doença, como explica Maria Lúcia Prado. "O tratamento clínico não é necessário nem é adequado. Superdotados precisam apenas conhecer seu potencial e sua condição particular intelectual. Não necessitam de tratamento, pois é uma condição do indivíduo, e não uma patologia".
A falta de informação pode causar problemas?
Normalmente, o desconhecimento da superdotação gera indivíduos insatisfeitos, inseguros, desestimulados com a escola, ou que desistem dessa parte acadêmica, além de outros problemas, como explica a especialista. "Crianças superdotadas que não possuem as informações necessárias para entender o seu lado diferente se transformam em crianças frustradas por não encontrarem desafios compatíveis com sua inteligência e podem ser vistas como desatentas, dispersivas, desmotivadas e, principalmente nos dias de hoje, como portadores de transtornos. O mais comum é o TDAH o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade"
O maior problema é que muitas dessas mentes brilhantes têm sido tratadas com medicação do modismo atual. "O que acontece é que inúmeros comportamentos do indivíduo hiperativo são semelhantes a características comportamentais do superdotado. Não há exame clínico para diagnosticar um hiperativo e isso é feito por check list. Como os médicos ou neurologistas não conhecem a superdotação, estão medicando todos os que se enquadram na lista de comportamentos".
Fonte: minhavida.com.br
O mais importante para entender e interagir com essas crianças é não esquecer a idade que elas apresentam, só assim o tratamento consegue ser correto. A responsável pelo Instituto de Otimização da Aprendizagem (INODAP), Maria Lúcia Prado Sabatella, tira todas as dúvidas e esclarece o que significa esse talento especial.
O que são crianças superdotadas?
"Crianças superdotadas primeiramente são crianças e, depois, superdotadas", explica Maria Lúcia Prado Sabatella. A especialista ressalta que só quando as pessoas deixam o lado superdotado para segundo plano e se preocupam mais com a criança conseguem entender como funciona a mente de um superdotado.
"Essas crianças são iguais a todas as outras em seu desenvolvimento motor e neurológico. O que acontece é que o desenvolvimento mental é foge à sintonia das demais. Seu desenvolvimento intelectual e emocional normalmente não é compatível com a sua idade o que gera uma discrepância em relação aos seus colegas: eles podem ser muito hábeis em ciências e não se interessar pelas demais disciplinas curriculares, por exemplo, podem tirar notas baixas ou não gostar do estudo formal", afirma a especialista.
Como vivem essas crianças?
Crianças com dons especiais para aprendizagem desenvolvem quase todas as funções intelectuais em níveis diferenciados, por isso apresentam algumas diferenças de comportamento diante das outras. "Justamente por terem o desenvolvimento cognitivo, a aprendizagem e quase todas as funções intelectuais em níveis diferenciados, elas conseguem brincar como crianças comuns, mas quando vão conversar, deduzir ou chegar a conclusões, as demais crianças não as entendem e isso também acontece com os professores", diz a especialista .
Elas fazem as mesmas coisas que normalmente são adequadas a sua idade. O desenvolvimento moral, porém, é tão avançado que seus critérios e julgamentos estão além de muitos adultos. "Talvez seja por isso que não façam coisas que desafiem as leis, lesem pessoas ou desagradem os demais. Há um sentido de justiça e igualdade maior que o encontrado na maioria dos adultos".
Existe uma escola especifica para essas crianças? "A escola específica para essas crianças é aquela onde devem ser respeitadas as necessidades educacionais especiais de cada uma delas, onde elas estão inseridas legalmente", diz Maria Lúcia Prado. "Essas crianças, como especiais, precisam de atenção e de cuidados educacionais adequados à sua condição."
A escola para se tornar ideal tem de atender todas as necessidades dessas crianças. "Elas precisam apresentar flexibilização curricular para as que já dominam alguns conteúdos que estão sendo abordados e adequação nas avaliações que, muitas vezes, priorizam a progressão de série."
Como e com quantos anos podemos perceber que uma criança é superdotada?
Descobrir que uma criança é superdotada não é tão difícil. Os pais facilmente percebem uma grande diferença na forma que a criança se comporta e nas atitudes que ela apresenta. Os testes de QI também são uma opção, mas não são o único instrumento para esses casos.
"Os testes de QI são padronizados no Brasil para serem feitos depois dos 6 anos. Mas como é uma medida que não abrange todas as áreas da inteligência e não são feitos para mensurar a superdotação, não passam de um instrumento no meio de um processo muito mais amplo de avaliação. No INODAP estamos percebendo cada vez mais, os pais e escolas encaminharem crianças muito pequenas".
Não há idade para detectar a superdotação, mas desde os 2 anos já é possível observar as grandes diferenças apresentadas por essas crianças. "Nós preferimos que seja a partir dos 3 anos, quando a criança já está iniciando a vivência escolar e é facilmente percebido a sua diferença em relação aos demais,embora os professores ainda não vejam isso. Mas existem casos de crianças que são "diagnosticadas" antes disso, já que os pais se espantam com as diferenças apresentadas.
Algumas crianças estão sendo avaliadas com 2 anos a dois e meio, em procedimentos informais e comparativos. São conclusivos e não mudam com o passar da idade. Normalmente solicitamos que no início do ensino fundamental elas voltem para complementar áreas de avaliação incompatíveis de serem avaliadas em idade muito precoce , explica Maria Lúcia Prado.
Como os pais devem reagir diante dessa situação?
Procurar apoio e orientação de profissionais que entendam e tenham habilitação nessa área. Quanto antes estiverem informados melhor poderão entender as diferenças e necessidades de seus filho e conduzi-los adequadamente. Somente a orientação correta dará informação para saber que essa criança é normal e apenas precisa de um entendimento mais correto.
Como crianças superdotadas precisam ser tratadas?
Não existe nenhum tratamento clinico já que não estamos falamos de uma doença, como explica Maria Lúcia Prado. "O tratamento clínico não é necessário nem é adequado. Superdotados precisam apenas conhecer seu potencial e sua condição particular intelectual. Não necessitam de tratamento, pois é uma condição do indivíduo, e não uma patologia".
A falta de informação pode causar problemas?
Normalmente, o desconhecimento da superdotação gera indivíduos insatisfeitos, inseguros, desestimulados com a escola, ou que desistem dessa parte acadêmica, além de outros problemas, como explica a especialista. "Crianças superdotadas que não possuem as informações necessárias para entender o seu lado diferente se transformam em crianças frustradas por não encontrarem desafios compatíveis com sua inteligência e podem ser vistas como desatentas, dispersivas, desmotivadas e, principalmente nos dias de hoje, como portadores de transtornos. O mais comum é o TDAH o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade"
O maior problema é que muitas dessas mentes brilhantes têm sido tratadas com medicação do modismo atual. "O que acontece é que inúmeros comportamentos do indivíduo hiperativo são semelhantes a características comportamentais do superdotado. Não há exame clínico para diagnosticar um hiperativo e isso é feito por check list. Como os médicos ou neurologistas não conhecem a superdotação, estão medicando todos os que se enquadram na lista de comportamentos".
Fonte: minhavida.com.br
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