Robert J. Sternberg - representante do enfoque cognitivo da inteligência, considerando-a como habilidade de resolver novos problemas intelectuais. Propõe três tipos básicos de inteligência:
- Inteligência analítica - direcionamento consciente dos processos mentais para se analisar e avaliar idéias, resolver problemas e tomar decisões.
- Inteligência criativa - habilidade de ir além da idéias já conhecidas para gerar novas e interessantes idéias.
- Inteligência prática - habilidade de traduzir teoria em prática e idéias abstratas em realizações práticas.
ALENCAR E. M. L. S.; FLEITH, D. de Souza. Superdotados: determinantes, educação e ajustamento, 2001.
Howard Gardner - considera a inteligência como a capacidade de resolver problemas e de elaborar produtos que são importantes em um determinado ambiente ou comunidade cultural. Ele organiza a inteligência em oito blocos:
- Inteligência lingüística - inclui habilidades envolvidas na leitura e escrita.
- Inteligência lógico-matemática - envolve computação numérica, solução de quebra-cabeças lógicos e a maioria do pensamento científico.
- Inteligência espacial - envolve a habilidade de representar e manipular configurações espaciais.
- Inteligência musical - capacidade de cantar, tocar instrumentos, conduzir um orquestra.
- Inteligência cinestésica - capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos utilizando o corpo inteiro ou partes.
- Inteligência interpessoal - capacidade de compreender outras pessoas.
- Inteligência intrapessoal - capacidade de compreender a si mesmo.
- Inteligência naturalista - diz respeito à habilidade de ver padrões complexos no ambiente natural.
- Inteligência existencial ou espiritualista - se refere a coisas espirituais e existenciais, como a vida, a morte e as realidades supremas.
GARDNER, H. (1995). Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas.
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