Como identificar alunos com altas habilidades e superdotados em sala de
aula? O que fazer para estimular estes jovens diante de sua facilidade
em aprender os conteúdos das disciplinas? De acordo com a presidente do
Conselho Nacional de Altas Habilidades e Coordenadora do Programa de
Atendimento a Alunos com Altas Habilidades/Superdotação da Universidade
Federal Fluminense (UFF) Cristina Delou, o aluno com altas habilidades é
aquele que apresenta alto potencial ou desempenho em diferentes áreas
do conhecimento humano. Portanto, diferentemente do que se pensava, é
possível que uma criança tenha habilidade específica em artes e seja um
péssimo aluno em matemática. Segundo a Resolução de 2 de outubro de
2009, que institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento
Educacional Especializado na Educação Básica, alunos com altas
habilidades/superdotação são aqueles que “apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e
criatividade”.
Segundo Cristina, há uma diferença entre pessoas com altas habilidades e superdotadas. “Em tese, altas habilidades são os talentos que o aluno desenvolve por meio das mediações sociais ou escolares, enquanto que a superdotação equivale às potencialidades com as quais o aluno já nasce e manifesta desde o início da vida como sinais de precocidade e prodigalidade. As crianças que fazem o que deveriam fazer em uma faixa etária superior quando ainda são muito pequenas ou de forma notável, o que é típico de expertise, sem que tenham passado por escola para a aprendizagem de tais competências, podem ser consideradas superdotadas”, explica a especialista.
Mas como identificar esses indivíduos? De acordo com Maria Helena Novaes, doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e membro do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD), o teste de QI é um dos métodos utilizados, mas não deve ser o único. “A observação do professor (a) e principalmente dos pais é muito importante, pois são pessoas que têm contato diário com o jovem”. Para Cristina Delou, os testes de QI servem para avaliar o quanto pessoas com altas habilidades/superdotação apresentam desenvolvimento discrepante em relação aos seus pares de idade. “Hoje, somos muito mais críticos com relação ao uso dos testes de QI e sabemos que eles não podem ser utilizados como instrumento único de avaliação”.
Segundo Cristina, há uma diferença entre pessoas com altas habilidades e superdotadas. “Em tese, altas habilidades são os talentos que o aluno desenvolve por meio das mediações sociais ou escolares, enquanto que a superdotação equivale às potencialidades com as quais o aluno já nasce e manifesta desde o início da vida como sinais de precocidade e prodigalidade. As crianças que fazem o que deveriam fazer em uma faixa etária superior quando ainda são muito pequenas ou de forma notável, o que é típico de expertise, sem que tenham passado por escola para a aprendizagem de tais competências, podem ser consideradas superdotadas”, explica a especialista.
Mas como identificar esses indivíduos? De acordo com Maria Helena Novaes, doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e membro do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD), o teste de QI é um dos métodos utilizados, mas não deve ser o único. “A observação do professor (a) e principalmente dos pais é muito importante, pois são pessoas que têm contato diário com o jovem”. Para Cristina Delou, os testes de QI servem para avaliar o quanto pessoas com altas habilidades/superdotação apresentam desenvolvimento discrepante em relação aos seus pares de idade. “Hoje, somos muito mais críticos com relação ao uso dos testes de QI e sabemos que eles não podem ser utilizados como instrumento único de avaliação”.
Por Carolina Nunes
17/11/10
17/11/10
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